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terça-feira, 29 de novembro de 2011
Cabo Frio participa da Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa em Brasília
Na longa batalha em defesa e pelo reconhecimento dos direitos dos idosos, a população desta faixa etária que vive na região da baixada litorânea, principalmente os residentes no município de Cabo Frio, tem muitos motivos para festejar. 2011 está fazendo a sua despedida marcado definitivamente como o ano de valiosas conquistas para a terceira idade. Uma delas foi o fortalecimento do Conselho Municipal do Idoso (COMUDI) em Cabo Frio onde, em diversas reuniões com participação de órgãos públicos e instituições representativas da sociedade, foram discutidas questões importantes para a qualidade de vida dos idosos.
Neste segmento as ações do COMUDI conduziram Cabo Frio a uma posição de destaque no estado do Rio de Janeiro. O município foi escolhido para organizar e sediar a terceira edição da Conferência Regional de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa da Baixada Litorânea com o objetivo de elaborar propostas para melhorar a qualidade de vida da terceira idade e eleger delegados para defendê-las na edição estadual do congresso.
Da Conferência Regional realizada em Cabo Frio partiram propostas como a criação de órgãos específicos para tratar da causa do idoso nas três esferas do poder executivo com implantação das Secretarias Nacional, Estadual e Municipal do Idoso; propor emenda constitucional que defina a idade de 60 anos para concessão de todo e qualquer benefício para a pessoa idosa; e destinar 1% da arrecadação bruta dos royalties do petróleo ou do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador) para ser empregado na política pública de proteção ao idoso. Todas foram aprovadas pela estadual e seguiram para o debate nacional, em Brasília, onde Cabo Frio foi confirmado como participante com direito a voz e voto através de sua representante e Delegada eleita pela regional, a Coordenadora Geral da Melhor Idade e Presidente do Conselho Municipal do Idoso Cristiane Fernandes.
- Estamos muito honrados em representar não só a nossa amada Cabo Frio como toda a baixada litorânea, pois vivemos um momento de extrema importância para nossa democracia e para toda população idosa brasileira. Nosso principal objetivo é avaliar e propor políticas capazes de responderem às demandas da população idosa nesta perspectiva. Entendo este momento da III Conferência como um manifesto público do desejo da população brasileira de ver respeitado o seu direito de viver e envelhecer com dignidade. Esse direito que parece tão óbvio ainda não está garantido para todos os brasileiros de todas as idades. Os direitos no Brasil costumam diminuir na medida em que a idade aumenta – analisa Cristiane Fernandes.
No Distrito Federal os sessenta delegados estaduais do Rio de Janeiro reuniram-se nos dias 23, 24 e 25 de novembro com representantes de todo o país para a III Conferência Nacional de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa, em um fórum amplo e democrático de discussão e articulação coletivas em torno de propostas e estratégias que apontam diretrizes para as várias políticas públicas envolvidas na questão dos idosos como a assistência social, a educação, a saúde, o transporte e acessibilidade, para citar apenas algumas.
A principal característica dessa Conferência foi reunir representantes do governo e do povo para debater os principais desafios e decidir as prioridades para as políticas públicas que refletem no envelhecimento da população e na condição de vida dos idosos, atualmente e nos próximos anos. As propostas elaboradas pelos municípios e levadas à discussão no âmbito nacional representam, segundo Cristiane Fernandes, uma grande conquista para a terceira idade, mas ainda há muito o que fazer para que o objetivo de proporcionar aos cidadãos um envelhecimento verdadeiramente digno no Brasil seja alcançado:
- Infelizmente a Constituição é muito tímida ao tocar nos direitos da pessoa idosa. Quando o idoso é respeitado a sociedade demonstra que um direito fundamental, o que prevalece sobre todos os demais, que é o direito à vida, está sendo respeitado.
Música do novo disco de Gal cai na internet
O novo disco de Gal Costa, um dos mais esperados do ano, já está tomando forma diante de nossos olhos e ouvidos. Agora o trabalho, que era só burburinho, já tem título, ‘Recanto’, já tem capa (acima), e também já tem som. Uma das músicas do álbum, batizada como ‘Neguinho’, caiu na rede na noite desta sexta-feira (25). Todas as músicas são composições de Caetano Veloso, que também assina a produção musical junto com seu filho Moreno. ‘Neguinho’ tem uma batida eletrônica que deve causar estranheza aos fãs da cantora. Quanto à letra, o estilo é o mesmo inaugurado por Caetano em ‘Cê’ e sedimentado em ‘Zii e Zie’: parece muito com ‘Perdeu’, inclusive com uma sequência nuclear de ‘verbos’ conjugados no pretérito perfeito: “votou, chorou, gozou (...)”.
O disco vai chegar às lojas na primeira quinzena de dezembro, lançado pela Universal Music. Gal já havia antecipado que o disco seria diferente do que os fãs estão acostumados. “Não vai ter nada a ver com nenhum disco que eu já fiz na vida, nem com nenhum disco que ele [Caetano] já fez na vida. Vai ser uma coisa nova, repertório novo, tudo novo, mas é claro que tem a ver com o passado porque a nossa história está impregnada na gente”, disse Gal em entrevista à edição de julho da revista Rolling Stone.
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
Próxima Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa será em 2013, no Rio de Janeiro.
No último dia do evento, os 800 delegados e demais participantes da conferência votaram e aprovaram 100 propostas que deverão ser incorporadas às políticas públicas voltadas à população idosa do País. Depois de três intensos dias de debates, o encerramento também foi um momento em que militantes pela luta dos direitos da pessoa idosa puderam, por região, apresentar reivindicações conforme a necessidade e realidade local.
Algumas delas, foram unânimes entre a maioria dos estados, como por exemplo a necessidade de regulamentação da profissão de cuidador, fim do fator previdenciário, implementação dos conselhos municipais e estaduais do idoso e criação de mecanismos de controle direto dos empréstimos consignados de maneira a não comprometer mais de 30% do valor recebido por pensões e aposentadorias.
Também foram aprovadas recomendações específicas para cada região. No Centro-Oeste, por exemplo, destacou-se a necessidade de uma política pública específica para os idosos indígenas. Já na região Norte demandou-se o reconhecimento dos soldados da borracha, garantia de 100% de acesso dos agentes de saúde às comunidades indígenas, cota de passagem de transporte aéreo e fluvial, políticas públicas da população carcerária e cota de 5% em concursos públicos e em empresas privadas para idosos.
As regiões Sul e Sudeste, por sua vez, apresentaram pedidos semelhantes. Entre eles, a necessidade de aplicação de recursos específicos do Sistema Único de Saúde (SUS) para o atendimento domiciliar e a efetivação das metas e políticas públicas previstas no Estatuto do Idoso. Por sugestão da ministra Maria do Rosário, coordenadora da Plenária Final, todas as recomendações aprovadas na conferência serão encaminhadas aos gestores municipais, estaduais e deputados federais e senadores.
Na despedida dos trabalhos, os participantes receberam da SDH/PR e dos Correios um cartão postal alusivo ao tema da conferência. Após preenchido, o cartão postal foi recolhido pelos Correios, que fará a entrega gratuita em todo o País. Também foi distribuída a primeira edição da Revista dos Direitos da Pessoa Idosa. Publicação da SDH/PR, a revista aborda as questões relacionadas ao envelhecimento com dignidade, do ponto de vista da gestão pública.
Odair José, de volta, com novas parcerias
Odair sonha com um primeiro show na Praça Tiradentes, no Teatro Carlos Gomes, como que celebrando a volta ao início.
Novo CD de Odair José está em fase final de produção.
A audição de faixas do CD “Praça Tiradentes”, em fase de finalização, faz pensar, inicialmente, que o bom e velho Odair José — dos clássicos populares lançados na década de 1970 — está de volta. Logo em seguida, porém, quando se atenta para os arranjos, a produção de Zeca Baleiro, a participação de Paulo Miklos, a presença de músicas de Chico César, do próprio Baleiro e da dupla Arnaldo Antunes e Carlinhos Brown em total harmonia com a safra de Odair, percebe-se que é uma volta, sim, mas do bom e novo Odair.
A conversa com o compositor reafirma isso, quando ele compara o CD com os discos de sua melhor fase e diz que, física e mentalmente, sente o vigor da juventude.
— Estou escrevendo com o mesmo tesão de quando era jovem — resume o compositor de 63 anos, que lançou seu último CD de inéditas, “Só pode ser amor”, em 2006. — Na década de 1970 eu ficava feliz em fazer aquilo. Depois, tomei o xarope da babaquice e passei a fazer as coisas sem interesse. Agora mudou. Já bebi, já fumei, já andei perdido em todos os caminhos. Parei com tudo, faço academia regularmente há quatro anos. Estou obcecado por estar bem, com energia para que o corpo siga o ritmo da minha mente, das músicas que quero fazer.
O reconhecimento de novas gerações ao longo da última década — de Tribalistas a Cidadão Instigado, numa revalorização iniciada com o livro “Eu não sou cachorro não”, de Paulo Cesar de Araújo, e que gerou o CD-tributo “Eu vou tirar você desse lugar” — serviu de estímulo a Odair. Mas sua disposição ainda não era a atual quando Baleiro falou pela primeira vez com ele sobre um disco novo.
— Eu e Odair ficamos amigos, e um dia ele foi ao meu estúdio. gravar coisas novas — lembra Baleiro. — Mostrou umas dez músicas, todas boas. Sugeri na hora fazermos um CD. Ele disse que ia passar aquilo para uns cantores, não queria mais fazer disco. Mas botei pilha por um tempo e ele aceitou.
Um ano e meio depois do início dos trabalhos — a base foi gravada ao vivo no estúdio com a banda de Baleiro, formada por Tuco Marcondes (guitarra), Fernando Nunes (baixo), Kuki Storlarski (bateria) e Adriano Magoo (teclados) — o resultado aparece em “Praça Tiradentes”. A safra traz Odair autobiográfico na dylaniana-sertaneja faixa-título — que cita o lugar que foi seu primeiro endereço no Rio, quando veio de Goiânia. Suas vivências, aliás, se espalham pelo CD.
— “Aconteceu” tem a ver com o que vivia quando compus: andar por aí, beber uns drinques, esbarrar com alguém — diz o compositor, referindo-se à ode ao amor fortuito que tem a participação de Miklos e destila o estilo Odair em versos como “Num hotel sem conceito/ Rolando na cama/ Sem nenhum preconceito/ A gente se ama/ Bebendo um scotch/ Falso e sem gelo/ Mostrando pro mundo/ Que amor vagabundo/ Também tem seu apelo”.
Se Odair depura a poética consolidada em canções como “Uma vida só (Pare de tomar a pílula)” e “Eu vou tirar você desse lugar”, Baleiro emula o compositor ao escrever a letra de “E depois volte pra mim” (melodia de Odair), sobre um homem que namora uma prostituta (“Pra todo mundo ela diz/ Que é modelo e atriz”).
— Ele sempre foi mais rock do que brega ou qualquer coisa — defende Baleiro. — Isso estava nas letras, nas quais sempre falou em sexo, drogas, amor homossexual ou com garota de programa. E também na música, porque ele ouvia Peter Frampton, Led Zeppelin, que unia à sua origem goiana, do que veio a ser o sertanejo. Ele merecia um disco rock’n’roll. Os "riffs" do CD ele trouxe na ponta do dedo. “Vou sair do interior”, de Arnaldo e Brown, chegou como uma balada. Odair pegou e voltou com uma coisa “Penny Lane”.
Baleiro quer lançar por uma gravadora grande. Se não conseguir, o CD sai por seu selo, Saravá Records, até março. Odair sonha com um primeiro show na Praça Tiradentes, no Teatro Carlos Gomes, como que celebrando a volta ao início. Sem álcool, sem cigarro, mas com a filosofia de cronista "outsider" intacta. Como no olhar que lança sobre sua velhice-juventude em “Em qualquer verdade”: “Estou velho para aprender/ Mas estou moço para ensinar”.
fonte: o globo
A conversa com o compositor reafirma isso, quando ele compara o CD com os discos de sua melhor fase e diz que, física e mentalmente, sente o vigor da juventude.
— Estou escrevendo com o mesmo tesão de quando era jovem — resume o compositor de 63 anos, que lançou seu último CD de inéditas, “Só pode ser amor”, em 2006. — Na década de 1970 eu ficava feliz em fazer aquilo. Depois, tomei o xarope da babaquice e passei a fazer as coisas sem interesse. Agora mudou. Já bebi, já fumei, já andei perdido em todos os caminhos. Parei com tudo, faço academia regularmente há quatro anos. Estou obcecado por estar bem, com energia para que o corpo siga o ritmo da minha mente, das músicas que quero fazer.
O reconhecimento de novas gerações ao longo da última década — de Tribalistas a Cidadão Instigado, numa revalorização iniciada com o livro “Eu não sou cachorro não”, de Paulo Cesar de Araújo, e que gerou o CD-tributo “Eu vou tirar você desse lugar” — serviu de estímulo a Odair. Mas sua disposição ainda não era a atual quando Baleiro falou pela primeira vez com ele sobre um disco novo.
— Eu e Odair ficamos amigos, e um dia ele foi ao meu estúdio. gravar coisas novas — lembra Baleiro. — Mostrou umas dez músicas, todas boas. Sugeri na hora fazermos um CD. Ele disse que ia passar aquilo para uns cantores, não queria mais fazer disco. Mas botei pilha por um tempo e ele aceitou.
Um ano e meio depois do início dos trabalhos — a base foi gravada ao vivo no estúdio com a banda de Baleiro, formada por Tuco Marcondes (guitarra), Fernando Nunes (baixo), Kuki Storlarski (bateria) e Adriano Magoo (teclados) — o resultado aparece em “Praça Tiradentes”. A safra traz Odair autobiográfico na dylaniana-sertaneja faixa-título — que cita o lugar que foi seu primeiro endereço no Rio, quando veio de Goiânia. Suas vivências, aliás, se espalham pelo CD.
— “Aconteceu” tem a ver com o que vivia quando compus: andar por aí, beber uns drinques, esbarrar com alguém — diz o compositor, referindo-se à ode ao amor fortuito que tem a participação de Miklos e destila o estilo Odair em versos como “Num hotel sem conceito/ Rolando na cama/ Sem nenhum preconceito/ A gente se ama/ Bebendo um scotch/ Falso e sem gelo/ Mostrando pro mundo/ Que amor vagabundo/ Também tem seu apelo”.
Se Odair depura a poética consolidada em canções como “Uma vida só (Pare de tomar a pílula)” e “Eu vou tirar você desse lugar”, Baleiro emula o compositor ao escrever a letra de “E depois volte pra mim” (melodia de Odair), sobre um homem que namora uma prostituta (“Pra todo mundo ela diz/ Que é modelo e atriz”).
— Ele sempre foi mais rock do que brega ou qualquer coisa — defende Baleiro. — Isso estava nas letras, nas quais sempre falou em sexo, drogas, amor homossexual ou com garota de programa. E também na música, porque ele ouvia Peter Frampton, Led Zeppelin, que unia à sua origem goiana, do que veio a ser o sertanejo. Ele merecia um disco rock’n’roll. Os "riffs" do CD ele trouxe na ponta do dedo. “Vou sair do interior”, de Arnaldo e Brown, chegou como uma balada. Odair pegou e voltou com uma coisa “Penny Lane”.
Baleiro quer lançar por uma gravadora grande. Se não conseguir, o CD sai por seu selo, Saravá Records, até março. Odair sonha com um primeiro show na Praça Tiradentes, no Teatro Carlos Gomes, como que celebrando a volta ao início. Sem álcool, sem cigarro, mas com a filosofia de cronista "outsider" intacta. Como no olhar que lança sobre sua velhice-juventude em “Em qualquer verdade”: “Estou velho para aprender/ Mas estou moço para ensinar”.
fonte: o globo
sábado, 26 de novembro de 2011
lll CNDPI
3ª Conferência Nacional de Defesa da Pessoa Idosa ratificou velhos desejos da população idosa do Brasil que é de ter uma Secretaria Nacional de Politícas para a Pessoa Idosa; uniformização da idade em 60 anos para todos os benefícios; a inclusão da realidade da população idosa em todas as políticas públicas do Brasil, entre muitas outras prioridades. Foram momentos de conquistas e reflexão. Mais de 700 Delegados, do Brasil inteiro, sairam com a alma lavada do encontro.
A noite da última quarta-feira (23) foi especial para os mais de 25 milhões de idosos em todo o país com o lançamento da campanha pela valorização aos direitos da pessoa idosa, coordenada pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR). Na abertura oficial da 3ª Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa, que acontece em Brasília/DF até esta sexta-feira (25), a ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário, assinou um Termo de Cooperação Técnica com a Frente Nacional de Prefeitos para incentivar a criação e o fortalecimento dos conselhos e realizar um mapeamento de experiências em política públicas municipais na área idoso. Rosário também firmou parceria com os Correios, que fará com que a campanha de valorização ao idoso chegue aos quatro cantos do país. Com 300 mil peças, foi relançado o selo comemorativo ao Dia Mundial da Conscientização da Pessoa Idosa.
Segundo a ministra, a luta pelo envelhecimento com dignidade, prevista no Estatuto do Idoso, não é cumprido na íntegra, mas é a referência de uma política de assistência social sem assistencialismo. Ela citou os dados do Disque 100, que entre janeiro e outubro deste ano contabilizou 6.630 denúncias de violações aos Direitos Humanos dos idosos. “A Secretaria de Direitos Humanos reitera o compromisso com essa parcela da população. Precisamos enfrentar todos os tipos de violência e preconceitos existentes na nossa sociedade, de que uma pessoa tem mais valor no seu período produtivo. Todos os períodos da vida são produtivos”, enfatizou.
Maria do Rosário destacou ainda o caráter propositivo da Conferência. “Nós do governo estamos aqui para dialogar com a sociedade civil sobre as políticas existentes e o que necessitamos para avançar. O mais importante é que essa Conferência é deliberativa. Portanto, o que for decidido aqui, nós assumimos o compromisso de levar adiante, dentro da nossa política de garantia do envelhecimento ativo e saudável no Brasil”, completou.
Homenagens – A noite reservou ainda momentos de fortes emoções e surpresas com o reconhecimento do trabalho e militância de pessoas que lutam para um envelhecimento digo. A homenagem foi uma estatueta com uma ilustração alusiva à defesa aos direitos da pessoa idosa. Os homenageados foram o professor de Geriatria da Faculdade de Medicina da USP, Matheus Papaleo Netto, geriatra aposentado do Hospital das Clinicas de SP; o presidente do Conselho Municipal do Idoso de Campo Grande/MS, que desenvolveu jogos que favorecem a aprendizagem dos idosos, Aymoré Alves Marinho; Edusa César Menezes de Araujo Pereira, do Conselho do Idoso de Pernambuco, que propôs a criação de uma promotoria criminal do idoso em Recife/PE; Jorge Gilberto Leite, líder comunitário e presidente da Associação dos Aposentados e Pensionistas de Caxias do Sul/RS; e Maria das Graças Monterio dos Castro, representante Pastoral Pessoa Idosa e diretora do Conselho Municipal do Idoso de Manaus.
Participaram da mesa de abertura junto com a ministra Maria do Rosário, o ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves; o senador Paulo Paim, que recebeu uma homenagem especial com o prêmio de Direitos Humanos da Pessoa Idosa; a presidenta do Conselho Nacional da Pessoa Idosa, Karla Cristina Giacomin; o vice-presidente para assuntos da 3ª idade da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), Moacir Silva; o vice-presidente dos Correios, Larry Manoel Medeiros de Almeida; o secretário Especial do Idoso do DF, Ricardo Quirino; a presidente da Frente Parlamentar de Promoção da Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa da Câmara dos Deputados, Flávia Soares; o presidente da Frente Parlamentar de Defesa e Apoio ao Idoso da Câmara dos Deputados, Vitor Paulo; e outras autoridades
A Palestra magna
A especialista em estudos do envelhecimento da população brasileira do Instituto de Pesquisa de Pesquisa Aplicada (IPEA), a professora e economista Ana Amélia Camarano, falou aos mais de mil participantes da 3º Conferência Nacional do Idoso.
A pesquisadora disse que, segundo estudos relacionados ao tema da conferência: O Compromisso de Todos por um Envelhecimento Digno no Brasil, o envelhecimento populacional é um dos grandes fenômenos mundiais. “O Brasil é hoje um dos países que envelhece rapidamente e este é um dos desafios para o século 21, pois indica a necessidade de formulação de políticas públicas destinadas a atender a uma população com idade cada vez mais avançada”, conclui. De acordo com a economista, é necessário que prefeituras, estados e União propiciem uma transformação social com envelhecimento saudável e ativo.
Segundo estimativas do IBGE, para os próximos 30 anos, a previsão é que os idosos ultrapassem 50 milhões de pessoas, o equivalente a 28% da população. Conforme o Censo 2010, o percentual de pessoas com mais de 60 anos aumentou de 8,6%, em 2000, para 10,8% em 2010 e em 78 municípios brasileiros, uma em cada cinco pessoas tem 60 anos ou mais, ou seja, 20% da população da cidade.
Imagem da Plenária. Delegados(714) deliberando.
Homenagem a Maria da Penha, Chefe da delegação do Rio de janeiro
Representação da Baixada litorânea
Mesa Diretora com a Ministra Maria do Rosário
Trabalho em grupo. Eixos sendo analisados
Plenária Final
Eu, como Observador na Delegação do Rio de Janeiro, entregando a Maria da Penha, chefe da delegação, o cd com o "samba da melhor idade"
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
Em defesa dos direitos dos idosos.
Editorial
Terceira Idade:
Por que devemos protegê-la.
Ser idoso no Brasil definitivamente não é fácil. Vejam vocês, depois de muita luta os nossos idosos veem aprovado o seu Estatuto, Lei 10.741 e eis que mais do que de repente essa conquista está quase indo por água abaixo porque a Fifa, instituição centenária que comanda o futebol mundial e, pasmem, dirigida por sisudos senhores, quer simplesmente acabar com o direito de nossos idosos de terem um pouco de lazer. Não podemos esquecer que a Copa do Mundo de 2014, que será realizada em nosso País, vai nos custar a bagatela de mais de 23 bilhões, dinheiro meu, seu e de nossos idosos. Mas, pior que os senhores de fraque da Fifa quererem usurpar um direito de nossos idosos é essa opinião ser corroborada por pessoas que deveriam ser mais informadas.
Outro dia, em um programa de TV, horário nobre, pessoas altamente qualificadas, as chamadas formadoras de opinião, discutindo sobre a questão da meia-entrada para idosos, estudantes e outros segmentos da sociedade, veio à baila a questão do idoso. A apresentadora, ou mediadora como modernamente é chamada, faz um comentário: “ Idoso aos sessenta anos, isso é um absurdo. Canso de ver gente com sessenta anos esbanjando saúde, por ai, já aposentados, curtindo a vida, por que eles tem que ter esses privilégios?" Os outros debatedores aquiesceram e a discussão terminou ali. Fiquei eu também um pouco inseguro com aquela afirmativa: por que as pessoas com sessenta anos devem gozar de privilégios tipo meia-entrada em espetáculos culturais, gratuidade nos transportes públicos, aos 65 anos, preferências em estabelecimentos comerciais, ou seja , uma série de cuidados da sociedade? Pensei um pouco e não levei muito tempo para vir em minha mente um arrazoado de motivos para que vejamos a terceira Idade despido de qualquer tipo de revanchismo preconceituoso. Os nosso idosos não nasceram aos 60 anos. Eles já foram crianças, adolescentes e adultos. Capitalistamente falando, já deram sua cota de trabalho para edificação da sociedade brasileira. Sabemos quão sacrificante é a vida do trabalhador brasileiro. Neste ponto é de bom alvitre(alvitre sei que não é moderno) traçarmos uma comparação entre a imensa massa de trabalhadores daqueles mais aquinhoados pela sorte ou por um bom berço, exemplificando o sujeito ao qual se referiu a nossa mediadora, na introdução deste texto. A questão é qualitativa e quantitativa: milhões de trabalhadores se apertando em conduções precárias, como trens,metrôs, ônibus, vans e tantos outros contra uma parcela ínfima de trabalhadores que possuem salário, renda e carros confortáveis. Seguindo essa linha de raciocínio, vamos encontrar essa massa de trabalhadores sofrendo em chãos de fábrica insalubres, em pé por mais de nove horas em comércios impúberes, esse que ainda tiveram a sorte de se abrigar sob uma carteira de trabalho, mesmo porque uma imensa parcela vive e sobrevive à margem dos direitos trabalhistas e previdenciários brasileiro. Vale dar uma pincelada neste mesmo trabalhador e sua odisseia para conquistar um diploma, seja de nível médio ou superior, na sua guerra diária que começa muitas das vezes às 5 da matina e só vai poder descansar por volta da meia-noite. Neste contexto devemos incluir os aspectos mais cruéis da vida urbana, as grandes cidades com suas mazelas (poluição, engarrafamentos eternos, violência extrema e neuroses mil) e despreparo para proporcionar uma vida razoavelmente confortável para os cidadãos.
Neste contexto tumultuado, os sistemas de produção começam a sofrer colapsos e ao mesmo tempo o mercado de trabalho vai se despindo das calças compridas e paulatinamente começa a usar saias, batom e sapatos salto 10. A mulher começa sua luta por um lugar ao sol. Só que esse pequeno lugar precisa ser arduamente conquistado e paira sobre ele o neoliberalismo e sua desmedida abertura de mercados que vai trazer perda de empregos em excesso, gerando condições de trabalho mais precárias e aviltantes. Nesta conjuntura a mulher precisa competir com o homem e precisa aprender a sobreviver. Nas décadas de 80 e 90 a mulher cresce no mercado de trabalho, dobrando sua participação. Mas mesmo assim seu trabalho é visto como algo complementar e não imprescindível para a sociedade. Ledo engano,hoje sabemos que o trabalho da mulher se tornou a viga central de inúmeras famílias do Brasil, inclusive a própria legislação já se atualizou em relação a este fator, reconhecendo nela o papel de chefe de família. A panela esquenta, mas a economia patina em números nada razoáveis. O homem vê seu emprego minguar, a mulher continua ganhando menos e o jogo da vida segue seu curso desgastante. Mas não devemos perder o rumo do pensamento, aos trancos e barrancos o Brasil continua sendo a 8ª economia e recentemente o seu mercado interno deu demonstração de pujança. Enquanto baluartes da economia ruíam, o Brasil segue em frente, gerando riquezas.
A nossa terceira Idade, seja ela personificada em pai, mãe, tio, tia, avó, avô é a pessoa de direito que vai emergir dessa panaceia. E quando ela acha que vai ser recompensada por sua bravura, sapiência e experiência, e por ter conseguido se manter viva, eis que ele ouve: coitado, tá velho.Mas não para por aí não. Quase que automaticamente ele vai sendo esquecido, igual a um objeto que perde funcionalidade e viço. Alijado do processo decisório da família, esse homem ou mulher vai sendo enterrado vivo dia-a-dia. Frise-se que esse processo é cultural e está arraigado na sociedade brasileira de forma sólida, fincado nos corações e mentes de todos.Será que os idosos do Brasil tem que necessariamente morrer antes do tempo? Eu tenho certeza que não, e graças a Deus há uma legião de pessoas abnegadas lutando para reverter esse quadro, e as vitórias tem sido poucas, porém consistentes. O estatuto do idoso é demonstração inequívoca do que falo, com seus 118 artigos, dando forma a uma ambição já demonstrada na Constituição Cidadã, de 1988 que previa o envelhecer digno dos nossos idosos. O problema é que o Brasil dentro de sua maneira de ser não muito republicana é um país onde tem leis que pegam e leis que não pegam. O Estatuto do idoso tinha a sina de estar no segundo caso: as leis que não pegam, só que a luta de alguns está conseguindo reverter essa situação. Queremos, eu humildemente me incluo nesta luta, muito mais. Queremos políticas públicas de atenção ao idoso de forma mais consistente e profissional na área da educação, como por exemplo a inclusão nos currículos escolares de disciplinas que abordem o processo de envelhecimento, a desmistificação da senescência, como sendo diferente de doença ou de incapacidade e formação de profissionais preparados para atuar de forma técnica e capaz na prevenção e cura da doenças da terceira idade. Na área da previdência social é necessário rever os cálculos atuariais das aposentadorias e pensões. O idoso precisa de uma aposentadoria justa e condizente com seu bem estar. No Sistema Único de Assistência Socialmuitas demandas precisam se equalizadas, tais como o reconhecimento do risco social da pessoa idosa como fator determinante de sua condição de saúde e implantação de politica de atenção integral aos idosos residentes em Instituições de Longa Permanência, entre outras coisas. Quando se fala de Trabalho e Emprego precisamos preparar as pessoas para a aposentadoria, evitar a discriminação do idoso no mercado de trabalho e procederaidentificação dos aposentados que retornaram ao mercado de trabalho e em que condições eles estão atuando. Quanto ao setor de transporte, precisamos facilitar o deslocamento da pessoa idosa, sobretudo os que apresentam dificuldades de locomoção. As cidades precisam deixar de ser tão agressivas para os idosos e portadores de deficiência. Esporte e lazer, assunto que abre este artigo, é de vital importância, precisamos estabelecer programas de atividades físicas e recreativas, fundamentais para saúde física e mental do idoso. Os estudos na área de geriatria e gerontologia precisam receber mais verbas e atenção das autoridades governamentais. Agora, o mais importante é não isolarmos o idoso. Não devemos esquecer que o idoso nada mais é do que nosso pai, mãe, tia, tio, avó, avô, ou seja, um ente querido. Ele precisa estar na sala de estar e não enfurnado em um quartinho qualquer. Imitemos outros povos, como por exemplo, os orientais, que elevam o idoso a condição de líder de sua sociedade, ou então os indígenas que os mantêm no Conselho Máximo da tribo. Também é importante estar atento a seguinte situação: se tivermos sorte e inteligência, um dia seremos idosos também.
Sérgio Aguiar - Jornalista
III Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa, em Brasília, de 23 a 25 de novembro de 2011.
A Conferência Nacional de Direitos da Pessoa Idosa é um fórum amplo e democrático de discussão e articulação coletivas em torno de propostas e estratégias que apontam diretrizes para as várias políticas públicas envolvidas, como a Assistência Social, a Educação, a Saúde, o Transporte e Acessibilidade, para citar apenas algumas. A principal característica dessa Conferência é reunir representantes do governo e do povo para debater os principais desafios e decidir as prioridades para as políticas públicas que refletem no envelhecimento da população e na condição de vida dos idosos, atualmente e nos próximos anos.
A realização de uma Conferência Nacional faz parte de um processo amplo de diálogo e de democratização da gestão pública, realizado em três etapas: a primeira no âmbito Municipal ou Regional, de onde são escolhidos os delegados para a Conferência Estadual; a segunda é a etapa estadual e do DF, na qual é realizada a escolha dos delegados para a terceira e última etapa, que é a Conferência Nacional. Em cada uma das etapas da Conferência, os participantes podem trocar experiências, estabelecer as prioridades e fortalecer as políticas públicas.
QUARTA-FEIRA - DIA 23 DE NOVEMBRO DE 2011
8h às 18h: Acolhida das delegações e credenciamento.
10h às 12h: Atividades em plenária
Auditório Central: Plenária inicial
Leitura do Regimento da III Conferência
Leitura e aprovação do Regulamento da III Conferência
Conferência Magna: “O compromisso de todos por um envelhecimento digno da população brasileira” – Ana Amélia Camarano (IPEA)
12h às 14h: Intervalo para almoço
14h às 18h: Atividades em grupos:
Salas 1 a 9: Reuniões Macro-Regionais das delegações
Região Norte – Sala 1
Sala 1: Delegações de todos os estados – 63 delegados
Região Nordeste – salas 2, 3 e 4
Sala 2: Delegações dos estados do Maranhão, Piauí, Ceará e Rio Grande do Norte – 67 delegados
Sala 3: Delegações dos estados do Pernambuco, Paraíba, Alagoas, Sergipe e Bahia – 49 delegados
Sala 4: Delegações dos estados do Pernambuco, Paraíba, Alagoas, Sergipe e Bahia – 49 delegados
Região Centro-Oeste – Sala 5
Sala 5: Delegações de todos os estados – 43 delegados
Região Sudeste – Salas 6, 7 e 8
Sala 6: Delegações de todos os estados – 64 delegados
Sala 7: Delegações de todos os estados – 64 delegados
Sala 8: Delegações de todos os estados – 65 delegados
Região Sul – Sala 9
Sala 9: Delegações de todos os estados – 100 delegados
Sala 10: Reunião do Fórum dos Fóruns para Avaliação da Política Nacional do Idoso e do impacto da 2ª Conferência nos Estados e no DF – 70 delegados
18h às 19h: Atividades no Pátio Central
Tribuna livre
Painel de experiências
Lançamento de livros
Fale com o Ministério
Ouvidoria da Política Nacional do Idoso
Sala 10: Relatoria do 1º dia
19h às 21h: Cerimônia de Abertura Oficial da III CNDPI
Abertura oficial da III CNDPI
21h: Jantar de Abertura
QUINTA-FEIRA - DIA 24 DE NOVEMBRO DE 2011
08h às 10h: Credenciamento (continuação)
8h30 às 9h: Atividade de alongamento e vitalização
9h às 12h: Atividades em grupos - Distribuição dos delegados em Grupos de Trabalho segundo o eixo temático
Salas 1 a 5: Eixo Temático I – Envelhecimentos e Políticas de Estado – Pactuar caminhos intersetoriais
Salas 6 a 10: Eixo Temático II – Pessoa Idosa: Protagonista da Conquista e Efetivação dos seus Direitos
10h30 às 11h: Intervalo
11h às 12h: Debate nos grupos
12h às 14h: Almoço
14h às 15h30: Elaboração das propostas
15h30 às 16h30: Escolha das prioridades
16h30 às 17h: Intervalo
17h às 19h: Sala 10 - Relatoria do 2º dia
17h às 19h: Atividades paralelas
Sala 1 - Reunião do Fórum Nacional Permanente da Sociedade Civil
17h às 18h30: 1º Ciclo de Rodas de Conversa
Sala 2 – Empréstimo consignado: quem paga o pato? – Dep. Marllos Sampaio; INSS; FEBRABAN; MJ
Sala 3 – Disque 100 e depois? Trabalho em Rede: onde estão os nós e os buracos? – SDH/ANADEPI
Sala 4 – Estruturação dos Conselhos: como atuar para ser visíveis, autônomos, eficientes? - UFMG, ANPID, MJ
Sala 5 – CURTA-DEBATE: 1. Saba (Gabriel Graziozi); 2. A rua da amargura (Rafael Conde)
18h30 às 20h: 2º Ciclo de Rodas de Conversa
Sala 2 – Acessibilidade: se todos concordam por que não acontece? M Cidades, SDH, CONADE
Sala 3 – Atividades Intergeracionais: como ensinar que a velhice não começa aos 60? – SESC/SBGG
Sala 4 – Onde ficam os idosos no PPA 2012-2015? MPOG, SDH, CEDEPI -PR
Sala 5 – A velhice no campo, nas ruas, nas tribos, nas tendas: quem vê? – CONTAG, SEPIR, LGBT, Ciganos
17h às 20h: Ciclo de Oficinas
Sala 6 - Fundo Nacional do Idoso – GT CNDI FNI
Sala 7 - Política de cuidados – SUS/SUAS/ Daniel Groissman/ Patrícia Guimaraens
Sala 8 - Quando é necessário institucionalizar, quem deve pagar a conta? ANPID, CMI (Natal-RN), MDS
Sala 9 - Repercussões positivas e negativas do envelhecimento na economia – IPEA/ Jorge Félix
19h às 20h: Atividades no Pátio Central
Tribuna livre
Painel de experiências
Lançamento de livros
Fale com o Ministério
Ouvidoria da Política Nacional do Idoso
20h às 22h: Jantar e programação cultural
SEXTA-FEIRA - DIA 25 DE NOVEMBRO DE 2011
8h às 8h30: Atividade de alongamento e vitalização
8h30 às 12h00: Atividades em grupos - Distribuição dos delegados em Grupos de Trabalho segundo o eixo temático
Salas 1 a 5: Eixo Temático III – Fortalecimento e Integração dos Conselhos: existir, participar, estar ao alcance, comprometer-se com a defesa dos direitos dos idosos
Salas 6 a 10: Eixo Temático IV – Diretrizes orçamentárias, plano integrado e Orçamento Público da União, estados, distrito federal e municípios: conhecer para exigir; exigir para incluir; fiscalizar
10h30 às 11h: Intervalo
11h às 12h: Debate nos grupos
12h às 13h: Relatoria
12h às 14h: Almoço
14h30 às 16h30: Plenária Final
Leitura da Carta dos Idosos da Região Norte
Leitura da Carta dos Idosos da Região Nordeste
Leitura da Carta dos Idosos da Região Centro-Oeste
Leitura da Carta dos Idosos da Região Sudeste
Leitura da Carta dos Idosos da Região Sul
Apreciação das deliberações e prioridades apontadas pelos Grupos de trabalho do Eixo I
Apreciação das deliberações e prioridades apontadas pelos Grupos de trabalho do Eixo II
Apreciação das deliberações e prioridades apontadas pelos Grupos de trabalho do Eixo III
Apreciação das deliberações e prioridades apontadas pelos Grupos de trabalho do Eixo IV
Apreciação das deliberações e prioridades apontadas pelos Grupos de trabalho do Eixo V
Apreciação das moções
16h às 16h30: Intervalo
16h30 às 18h00: Plenária Final e Cerimônia de Encerramento da Conferência
19h às 21h: Jantar
VIII Prêmio Cabo Frio de Comunicação – edição 2011.
A Prefeitura Municipal de Cabo Frio, por meio da Coordenadoria Geral de Comunicação Social, promoveu, na noite da última sexta-feira, dia 18, a festa de entrega do VIII Prêmio Cabo Frio de Comunicação – edição 2011. Realizado no Clube do Canal, o evento reuniu mais de 300 convidados e foi uma noite de muitas homenagens.
Segue, abaixo, a lista com os nomes dos agraciados pelo VIII Prêmio Cabo Frio de Comunicação e os respectivos trabalhos vencedores:
Categorias Profissionais:
- Radiojornalismo:
1º Lugar – Raíssa Carvalho – “Hospital da Criança com trabalho de gente grande”
2º lugar – Eduander Silva – “Cabo Frio pelo Meio Ambiente”
- Fotojornalismo:
1º lugar – Ricardo Altoé – “Filho Pródigo”
2º lugar – Mariana Ricci – “Ela por elas”
3º lugar – Tatiana Grynberg – “Cabo Frio, águas cristalinas, vegetação rasteira e admirável beleza humana”
- Internet Reportagem:
1º lugar – Daniel Wingler – “Viagem virtual pelas belezas de Cabo Frio”
2º lugar – Andréa Morais – “Março não é mais o mesmo”
3º lugar – Luis Soares – “Artilheiros cabofrienses conquistam o estado”
- Reportagem TV:
1º lugar – Juliano Medeiros – “Aula surfe Cabo Frio”
2º lugar – Mônica Cunha – “Tomba Patrimônio”
3º lugar – Suellen Rodrigues – “90 anos Scliar”
- Jornalismo Impresso:
1º lugar – Rodrigo Cabral – “Felicidade sem fim”
2º lugar – Marcelo Lartigue – “Timinho era um grande homem”
3º lugar – Ernesto Galiotto – “O adeus ao amigo e pequeno polegar”
Categorias Universitárias:
- Reportagem TV:
1º lugar – Alex Tavares – “Os desafios da pesca em Cabo Frio”
- Jornalismo Impresso:
1º lugar – Ridan Calixto – “Crescer para quê”
- Internet Reportagem:
1º lugar – Rayana Soraggi – “A Segurança Pública na Região dos Lagos”.
Segue, abaixo, a lista com os nomes dos agraciados pelo VIII Prêmio Cabo Frio de Comunicação e os respectivos trabalhos vencedores:
Categorias Profissionais:
- Radiojornalismo:
1º Lugar – Raíssa Carvalho – “Hospital da Criança com trabalho de gente grande”
2º lugar – Eduander Silva – “Cabo Frio pelo Meio Ambiente”
- Fotojornalismo:
1º lugar – Ricardo Altoé – “Filho Pródigo”
2º lugar – Mariana Ricci – “Ela por elas”
3º lugar – Tatiana Grynberg – “Cabo Frio, águas cristalinas, vegetação rasteira e admirável beleza humana”
- Internet Reportagem:
1º lugar – Daniel Wingler – “Viagem virtual pelas belezas de Cabo Frio”
2º lugar – Andréa Morais – “Março não é mais o mesmo”
3º lugar – Luis Soares – “Artilheiros cabofrienses conquistam o estado”
- Reportagem TV:
1º lugar – Juliano Medeiros – “Aula surfe Cabo Frio”
2º lugar – Mônica Cunha – “Tomba Patrimônio”
3º lugar – Suellen Rodrigues – “90 anos Scliar”
- Jornalismo Impresso:
1º lugar – Rodrigo Cabral – “Felicidade sem fim”
2º lugar – Marcelo Lartigue – “Timinho era um grande homem”
3º lugar – Ernesto Galiotto – “O adeus ao amigo e pequeno polegar”
Categorias Universitárias:
- Reportagem TV:
1º lugar – Alex Tavares – “Os desafios da pesca em Cabo Frio”
- Jornalismo Impresso:
1º lugar – Ridan Calixto – “Crescer para quê”
- Internet Reportagem:
1º lugar – Rayana Soraggi – “A Segurança Pública na Região dos Lagos”.
sábado, 19 de novembro de 2011
Eu não quero esmagar as entrelinhas...(risos)
"Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso. Nunca se sabe qual é o defeito que sustenta o nosso edifício inteiro."
"Eu escrevo sem esperança de que o que eu escrevo altere qualquer coisa. Não altera em nada... Porque no fundo a gente não está querendo alterar as coisas. A gente está querendo desabrochar de um modo ou de outro..."
"Porque eu fazia do amor um cálculo matemático errado: pensava que, somando as compreensões, eu amava. Não sabia que, somando as incompreensões é que se ama verdadeiramente. Porque eu, só por ter tido carinho, pensei que amar é fácil."
"Já que se há de escrever, que pelo menos não se esmaguem com palavras as entrelinhas."
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
Aniversário de Cabo Frio teve programação extensa e presença de 150 mil pessoas nos eventos
Em comemoração ao aniversário de 396 anos de Cabo Frio, festejado no dia 13 de novembro, a Prefeitura Municipal, por meio da Coordenadoria Geral de Eventos, ofereceu uma extensa programação para marcar a data. Desde a última sexta-feira, dia 11, ocorreu uma série de eventos em várias partes da cidade, como shows com grandes artistas brasileiros, música gospel, corrida de motocross, cavalgada e rodeios.
A festa começou em Tamoios, no dia 11, com apresentações da Cia de Rodeio Marco Timóteo e shows com bandas locais realizados no Espaço de Eventos de Unamar. Com uma expectativa de público de cerca de dez mil pessoas por dia, as comemorações pelo aniversário de Cabo Frio no 2º Distrito atraíram um enorme número de turistas e moradores de cidades próximas, que aproveitaram o feriado prolongado na região.
No primeiro distrito, os shows de Ana Carolina, no dia 12, e Roupa Nova, no dia 13, reuniram um grande público na Praia do Forte. Além disso, eventos como a quarta etapa do Campeonato Estadual de Motocross, que contou com 13 categorias participantes; a Cavalgada; e o lançamento do livro “O Sal da Terra - Fotografias da Região dos Lagos 1930-1970”, do fotógrafo cabofriense Wolney Teixeira, abrilhantaram ainda mais a comemoração.
Segundo o Coordenador Geral de Eventos, Saulo Mira, aproximadamente, 150 mil pessoas prestigiaram a festa de aniversário do município nos três dias de comemoração, que ocorreu em clima de harmonia.
fonte: pmcf
terça-feira, 15 de novembro de 2011
Dia histórico: atingimos a marca de 10.000 visitas. Pode parecer pouco, mas para um blog que só trata de assuntos culturais, é muito. É muitíssimo!
Muitíssimos
obrigados
aos nossos
fiéis
leitores.
Dez mil
obrigados!!!
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
Promoção para o Visitante 10 mil
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Fique atento ao contador que fica à sua direita.
E imediatamente mande uma mensagem pelo próprio blog, no formulário, também a sua direita.
Boa sorte!
Show bacana do Roupa Nova, ontem em Cabo Frio. Cidade lotada, parecia passagem do ano. Só faltaram os fogos. O Roupa Nova fez um show legal, só abusou do uso do telão(Milton, Padre Fábio de Melo e até a Sandy apareceu no telão) e também deitou falação demais. Neste Brasil de cabeça para baixo de hoje, Cantor quer falar, Padre quer cantar e bandido elogia polícia. Como diria o Didi, poeta do bar, "Tá tudo dominado".
domingo, 13 de novembro de 2011
Ana Carolina, ontem, dia 12 de novembro de 2011, na Praia do Forte, Cabo Frio, fazendo um show com muita segurança e qualidade, mostrando por que é do primeiro time da música popular do Brasil. Uma hora e quinze de ótimo show e , melhor, conseguindo surpreender o seu público. Eu gostei muito da orquestra de pandeiros na música Cabide(faltou um tamborim). Ana Carolina não veio ao mundo à passeio, mexeu com os alicerces da Praia do Forte. E a Praia e nós agradecemos.
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
Em defesa do Rio e pelo uso consciente do dinheiro.
Caetano e Seu Jorge convocam massa para comício dos royalties
Artistas entram na luta pela defesa dos royalties do petróleo e convocam população para passeata no Rio nesta quinta-feira; faixa gigantesca ocupa o Cristo Redentor e outros conhecidos monumentos cariocas
09 de Novembro de 2011 às 17:38
Rio 247 _ Caetano Veloso e Seu Jorge entram na luta pela defesa dos royalties do petróleo nesta quinta-feira (9) e gravaram convocação para que a população compareça ao ato “Contra a Injustiça - Em Defesa do Rio” , às 15h, com concentração em frente à Candelária. Seu Jorge, o cantor e compositor nascido na Baixada Fluminense que hoje mora em São Paulo, também se alistou na batalha pelos royalties do Rio. Caetano mora há mais de 40 anos na cidade.Gigantescas faixas em conhecidos monumentos – como Cristo Redentor, Pão de Açúcar e outros pontos da zona sul - mobilizam o Rio de Janeiro para a manifestação num esforço dos governos municipais e estaduais para atrair a população carioca. A expectativa do governo é reunir mais de 100 mil pessoas na caminhada até a Cinelândia. Só os municípios produtores prometem trazer 10 mil pessoas em 200 ônibus.
No dia do protesto, as repartições públicas estaduais e municipais terão ponto facultativo. A SuperVia, concessionária responsável pelo serviço de trens no Rio, e barcas vão distribuir passagens gratuitas das 13h às 15h. O metrô também não vai cobrar passagem das 13h às 15h, para que as pessoas possam ir ao evento, e ao final do protesto, das 20h às 22h, em quatro estações: Cinelândia, Presidente Vargas, Carioca e Uruguaiana.
terça-feira, 8 de novembro de 2011
Maria Rita homenageia Elis sem medo de comparação.
Os 30 anos da morte da cantora Elis Regina serão marcados por uma programação no mínimo emocionante. Pela primeira vez a cantora Maria Rita vai fazer uma mini turnê com o repértório só com músicas da mãe. A notícia foi revelada nesta terça-feira, durante entrevista coletiva, em que foram revelados também os locais dos shows: Belo Horizonte, São Paulo, Rio de Janeiro, Recife e Porto Alegre.
“Eu estou morrendo de medo. Porque a Elis é de todo mundo, mas a mãe é minha”, desabafou Maria Rita durante a entrevista. Os shows devem ocorrer em março do ano que vem e serão gratuitos.
Além das apresentações, ainda fazem parte das homenagens uma exposição intinerante e a exibição de um documentário sobre a cantora. De acordo com João Marcelo Bôscoli, irmão de Maria Rita e responsável pela produção do evento, a cantora ainda não escolheu o repertório
fonte:zerohora
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
Morre o artista plástico Torres do Cabo
A Prefeitura de Cabo Frio decretou luto oficial de três dias pelo falecimento do artista plástico Torres do Cabo, ocorrido na manhã desta segunda-feira, dia 7 de novembro, em consequência de um câncer de próstata. O corpo está sendo velado desde o meio-dia de hoje e o sepultamento será nesta terça-feira, dia 8 de novembro, às 9h30, no Cemitério Santa Isabel.
Filho de João Antônio da Rocha e Ubaldina Torres dos Santos, Eduardo Garcia Torres nasceu em 1933 na Rua Marechal Floriano, em Cabo Frio. Autodidata, começou a pintar ainda criança, quando Carlos Massa lhe deu uma caixinha de madeira e sua mãe vendeu uma jóia para comprar tintas e pincéis e todo o material que ele precisava para começar a aprender seu ofício.
Ainda pequeno, fugiu com uma companhia circense para o Rio de Janeiro, onde viveu até os 18 anos e onde praticou intensamente a pintura. Trabalhou como cenógrafo no SBT e na Rede Globo, mas a pintura sempre foi prioridade em sua vida. Além de pintor, foi poeta e compositor de samba. Deixou oito filhos do primeiro casamento, dezenove netos e dez bisnetos.
Nos meses de junho e julho deste ano, a Secretaria de Cultura promoveu a exposição “Torres do Cabo – 70 anos pintando Cabo Frio”, ocasião em que também lançou o folder comemorativo que faz parte do projeto “Nossos valores a gente nunca esquece”:
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domingo, 6 de novembro de 2011
Chico Buarque corta clássicos, faz rap-resposta à quebrada e preserva tempo da delicadeza
A banda de Chico é a mesma de muitos anos, o que garante, mais do que entrosamento, cumplicidade (Foto: Tuca Vieira. Arquivo Folhapress)
Belo Horizonte – No ano em que “descobriu” na internet gente que não gosta dele, Chico Buarque abriu neste sábado (5) sua primeira temporada em mais de quatro anos com as habituais cenas de idolatria e declarações de amor, de mulheres e homens. E reservou surpresas para o público que lotou o Palácio das Artes, em Belo Horizonte. Clássicos sempre presentes em suas apresentações foram excluídos, como “Quem te viu, quem te vê” e “João e Maria”. Entraram canções talvez menos conhecidas, como “Ana de Amsterdam” e “Baioque”, dos anos 1970, e a anunciada "Geni e o Zepelim". Mas um dos pontos altos da apresentação foi uma espécie de rap-resposta de Chico ao rapper Criolo, que fez música inspirada em “Cálice”, parceria de Chico e Gilberto Gil em 1973 e caso único de música censurada durante um show ao vivo. Diz a letra de Criolo:
A ditadura segue meu amigo Milton
A repressão segue meu amigo Chico
Me chamam Criolo e o meu berço é o rap
Mas não existe fronteira pra minha poesia, pai
A repressão segue meu amigo Chico
Me chamam Criolo e o meu berço é o rap
Mas não existe fronteira pra minha poesia, pai
Perto do final do show, Chico Buarque lembra quando ouviu uma música parecida com “aquela cantiga antiga minha e do Gil”. E responde, usando referências de “Paratodos” (“Evoé, jovens à vista”):
"Era como se o camarada dissesse: 'Bem-vindo ao clube, Chicão, bem-vindo ao clube´. Valeu, Criolo doido! Evoé, jovem artista. Palmas pro refrão do rapper paulista", canta Chico, para concluir com os versos de Criolo.
Pai, afasta de mim a biqueira
Afasta de mim as ´biate´
Afasta de mim a ´cocaine´
Pois na quebrada escorre sangue
Afasta de mim as ´biate´
Afasta de mim a ´cocaine´
Pois na quebrada escorre sangue
E acaba recitando os versos de seu próprio “Cálice”: “Pai, afasta de mim esse cálice/ De vinho tinto de sangue”. O inesperado rap vem na sequência de “Baioque”, que é exatamente como diz o título: metade baião, metade rock. Outra criação da safra anos 1970. A propósito, "Baioque" foi a música cantada por Chico na sequência do mesmo show de 1973 em que "Cálice" foi vetada, com os microfones sendo desligados. "Vamos ao que pode", disse Chico na ocasião.
Quatro anos, cinco meses e cinco dias depois de sua última apresentação, Chico foi buscar músicas desde seu primeiro LP, de 1966. No primeiro bis (foram dois), cantou “Sonho de um Carnaval”, primeira canção do compositor a disputar um festival (da antiga TV Excelsior, em 1965, defendida por Geraldo Vandré), citando trechos de “A Felicidade”, de Vinícius de Moraes (“Tristeza não tem fim/ Felicidade sim”).
A primeira música da noite foi “O Velho Francisco”, de 1987. Continuou com “De Volta ao Samba” (1993), em que o compositor parece falar diretamente com o público: “Pensou que eu não vinha mais, pensou/ Cansou de esperar por mim/ Acenda o refletor/ Apure o tamborim/ Aqui é o meu lugar/ Eu vim”. Depois vêm “Desalento” (1971) e “Injuriado” (1998), até chegar a “Querido Diário”, primeira faixa do novo disco, lançado este ano.
Serão três dezenas de músicas em exatos 90 minutos. Nesse tempo, Chico pouco sai do lugar, fala apenas um “Boa noite, Belo Horizonte” e só brinca em dois momentos: primeiro quando apresenta o baixista Jorge Helder, seu parceiro em “Rubato”, também do novo disco: “Meu parceiro, meu comparsa nesta música, é este baixinho aqui”. E quando convida seu “personal baterista”, Wilson das Neves, para cantar – inclusive “Teresa da Praia”, composição dos anos 1950 (Tom Jobim e Vinícius de Moraes) imortalizada por Dick Farney e Lúcio Alves.
Elites
A banda é a mesma de muitos anos, o que garante, mais do que entrosamento, cumplicidade. Além de Jorge Helder e Wilson das Neves, o maestro e arranjador Luiz Claudio Ramos, João Rebouças (piano e teclados), Chico Batera (percussão), Marcelo Bernardes (flautas, saxofone) e Bia Paes Leme (teclados e vocais). “Salve o samba e salve esta banda”, diz Chico, enquanto vê dançar Wilson das Neves, todo de branco, inclusive o chapéu.
Do lado de fora, um grupo que dormiu na fila para comprar ingressos até organizou um “pré-show”, para cantar músicas enquanto o autor não aparecia no palco. Das 12 canções escolhidas, uma fez parte da apresentação de Chico (“Futuros Amantes”).
Do lado de dentro, o público é condescendente mesmo quando Chico tropeça numa melodia: “Errei”, murmura, durante a apresentação de “Sob Medida”, uma das surpresas da noite. Nunca na história de um show musical um erro é tão aplaudido.
As músicas que antecederam “Sob Medida” foram cantadas em coro pelo público: “Bastidores” (que ganhou fama na voz de Cauby Peixoto), “Todo o Sentimento”, “O Meu Amor”, “Teresinha”, “Ana de Amsterdam” e “Anos Dourados”. Canção da peça proibida “Calabar”, feita em parceria com Ruy Guerra em 1972, “Ana...” só havia sido cantada ao vivo em show de Chico Buarque e Caetano Veloso gravado naquele ano.
Abertura
Perto do fim, vem a aguardada “Geni e o Zepelim” (1977/1978), composta para a peça “Ópera do Malandro” e fonte de muita polêmica em tempos de abertura política no Brasil. O show termina com a recente “Sinhá” (Chico e João Bosco), com forte trabalho de percussão com Wilson das Neves e Chico Batera. No segundo e último bis, “Na Carreira” (Edu e Chico), do “Grande Circo Místico”, de 1982. Ele parece avisar ao público:
Hora de ir embora
Quando o corpo quer ficar
Toda alma de artista quer partir
Quando o corpo quer ficar
Toda alma de artista quer partir
(...)
Ir deixando a pele em cada palco
E não olhar pra trás
E nem jamais
Jamais dizer
Adeus
E não olhar pra trás
E nem jamais
Jamais dizer
Adeus
Chico sorri, abre os braços, agradece. Alguns esperam, em vão, para vê-lo. Em um canto próximo ao palco, jovens cantam "Apesar de Você", única música que Chico admitiu ter sido composta em protesto direto contra a ditadura. Poderiam lembrar de outra, cantada no show, "Todo o Sentimento" (parceria de 1987 com Cristóvão Bastos), para lembrar o reencontro com o artista:
Depois de te perderTe encontro com certezaTalvez num tempo da delicadeza
fonte: folha
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
Em Cabo Frio teremos Ana Carolina e Roupa Nova. Em Búzios, Zé Ramalho e Seu Jorge. É só escolher.
Programação de aniversário de Cabo Frio terá shows com Ana Carolina e Roupa Nova
O município de Cabo Frio completa 396 anos no próximo dia 13 de novembro e, para comemorar a data, terá uma extensa programação de shows e eventos para o público de todas as idades. A festa, que começa no dia 11 e vai até o dia 14, acontece em vários pontos da cidade e no Distrito de Tamoios. Na programação, estão previstos shows com grandes artistas do cenário musical brasileiro, evento gospel, missa e lançamento de livro, dentre outras atrações.
A festa de aniversário da cidade inicia no Distrito de Tamoios, dia 11, sexta-feira, no recém-inaugurado Centro de Esporte e Lazer João Augusto Teixeira Silva, com show da Cia de Rodeio Marco Timóteo, a partir das 19h. No mesmo local, até o dia 13, bandas locais agitam o público, sempre a partir das 19h.
No Centro de Cabo Frio, a festa começa no dia 12, sábado, com o show da cantora Ana Carolina, a partir das 23h, na Praia do Forte. No mesmo dia também, um pouco mais cedo, às 19h, a Praça de São Cristóvão recebe o Pregador Lú que levará a palavra de Deus ao público.
No dia 13, domingo, a programação começa às 18h com missa na Igreja Matriz Auxiliar, em ação de graças pelo aniversário da cidade. Às 19h, haverá lançamento do livro “O Sal da Terra” do fotógrafo cabofriense Wolney Teixeira, no Teatro Municipal de Cabo Frio. Mais tarde, às 21h, o músico Alex Cohen apresenta-se no palco da Praia do Forte, e, fechando a noite, às 23h, o grupo Roupa Nova promete animar a festa até a madrugada.
Na segunda-feira, dia 14, a banda católica Anjos de Resgate sobe ao palco na Praia do Forte, às 21h, encerrando a programação de aniversário da cidade, em Cabo Frio. Com canções como “Maria, Mãe do Filho de Deus” e “Amigos pela Fé”, o grupo pretende reunir o público em um ato de fé e oração.
Livro de fotos inéditas de Wolney Teixeira é lançado durante aniversário da cidade – Reconhecendo a importância do trabalho de Wolney Teixeira para a cidade, Cabo Frio aproveita a data de seu aniversário para homenagear o artista, que, com suas fotos, perpetuou a memória histórica do município. O livro contendo fotos inéditas do fotógrafo falecido em 1983 retrata a beleza e o cotidiano Cabo Frio e seu acervo, sendo um importante documento histórico da Região dos Lagos.
As fotografias selecionadas para o livro “O Sal da Terra” por Mauro Trindade, curador da exposição de mesmo nome, são as mesmas apresentadas ao público no mês de abril, na Caixa Cultural Rio de Janeiro. São 52 fotos, todas em preto e branco, de diversos tamanhos, que fazem parte da coleção de cerca de 10.000 fotografias, deixadas pelo fotógrafo. Entre as imagens selecionadas, ruínas de construções históricas, praias desertas e salinas, além de personagens conhecidos que estiveram de passagem pela região, como, por exemplo, o músico Pixinguinha, que posou para o artista.
Para o Secretário de Cultura de Cabo Frio, José Correia, o artista contribuiu, como nenhum outro, para a divulgação do município e suas fotografias garantem às gerações futuras a lembrança de uma cidade que já não existe mais.
Búzios comemora 16 anos de emancipação
O município de Armação dos Búzios comemora dezesseis anos de emancipação político-administrativa no dia 12 de novembro. Uma extensa programação de shows vai animar a cidade durante cinco dias. A festa tem início no dia 10 (quinta-feira) e segue até o dia 14 (segunda-feira). Todos os shows ocorrerão a partir das 20h00 no Campo da SEB localizado na Estrada da Usina, em frente à sede da Prefeitura, no Centro.
Totalmente gratuitos, os shows com cantores renomados da MPB e Gospel marcarão a festa que deve atrair cerca de dez mil pessoas por noite, segundo a secretaria de Ordem Pública do município. Além dos shows musicais haverá no local uma praça de alimentação e um parque infantil.
O desfile cívico das escolas municipais será na sexta-feira (dia 11), a partir das 9h00 na Av. José Bento Ribeiro Dantas, no Centro.
Acompanhe a programação:
10/11/2011 (quinta-feira)
20h00- Culto Gospel
Pastor Antônio Cirilo
Banda I Samuel
No teu Altar
Banda Way Out
11/11/2011 (sexta-feira)
9h00- Desfile Cívico
20h00 – Show com Zé Ramalho
Os Mineirinhos
Lance Maneiro
12/11/2011 (sábado)
20h00 - Show com Alan e Alisson
Banda Purakazzo
Armasamba
13/11/2011 (domingo)
20h00 – Show com Seu Jorge
Voz da Razão
Faixa Etária
14/11/2011 (segunda-feira)
Show com Adoração e Vida
Valmir Alencar
Ministério de louvor local
Capa de disco dos Beatles é a mais valiosa do mundo
Capa original de 'Sgt Peppers Lonely Hearts Club Band'
A versão do encarte de 'Sgt Pepper's Lonely Hearts Club Band' é especial: no lugar dos rostos dos Beatles está o recorte de faces de executivos da indústria da música. O valor da ilustração especial está estimado hoje em R$ 193 mil.
O desenho original do álbum é de autoria de Peter Blanke, mas foi alterada pela gravadora Capitol Records para uma edição com poucas cópias, onde supostamente apenas cem capas foram produzidas. Porém, deste número atualmente só é conhecido o paradeiro de três exemplares.
A lista divulgada pela revista britânica 'Record Collector', empresa especializada em discos de vinil raros de todo o mundo, elenca o 'Top 10 ' dos álbuns mais valiosos do mundo. Nela estão cinco discos dos Beatles, além da banda AC/DC e do músico Hank Mobley, feita para o álbum de estreia do artista.
Confira o Top 10 das capas mais valiosas:
1. The Beatles - 'Sgt Pepper's Lonely Hearts Club Band' - edição limitada Capitol; R$ 193 mil
2. The Beatles - 'The Beatles' - R$ 19,3 mil
3. Madrigals - "Magic Key To Spanish Volumes 1 and 2" R$ 9,6 mil; The Nation's Nightmare - R$ 8,2 mil)
4. The Beatles - 'Introducing The Beatles' R$ 8,2 mil
5. The Beatles/Frank Ifield - 'England's Greatest Recording Stars: The Beatles & Frank Ifield On Stage - R$ 8,2 mil
6. Tinkerbell's Fairydust - 'Tinkerbell's Fairydust'- R$ 8,2 mil
7. AC/DC - '12 Of The Best' - R$ 8,2 mil
8. The Beatles - 'Yesterday And Today' - R$ 5,5 mil
9. Dark - 'Dark Round The Edges' - R$ 5,5 mil
10. Hank Mobley - 'Hank Mobley' - R$ 5,5 mil
fonte: revista cifras
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O desenho original do álbum é de autoria de Peter Blanke, mas foi alterada pela gravadora Capitol Records para uma edição com poucas cópias, onde supostamente apenas cem capas foram produzidas. Porém, deste número atualmente só é conhecido o paradeiro de três exemplares.
A lista divulgada pela revista britânica 'Record Collector', empresa especializada em discos de vinil raros de todo o mundo, elenca o 'Top 10 ' dos álbuns mais valiosos do mundo. Nela estão cinco discos dos Beatles, além da banda AC/DC e do músico Hank Mobley, feita para o álbum de estreia do artista.
Confira o Top 10 das capas mais valiosas:
1. The Beatles - 'Sgt Pepper's Lonely Hearts Club Band' - edição limitada Capitol; R$ 193 mil
2. The Beatles - 'The Beatles' - R$ 19,3 mil
3. Madrigals - "Magic Key To Spanish Volumes 1 and 2" R$ 9,6 mil; The Nation's Nightmare - R$ 8,2 mil)
4. The Beatles - 'Introducing The Beatles' R$ 8,2 mil
5. The Beatles/Frank Ifield - 'England's Greatest Recording Stars: The Beatles & Frank Ifield On Stage - R$ 8,2 mil
6. Tinkerbell's Fairydust - 'Tinkerbell's Fairydust'- R$ 8,2 mil
7. AC/DC - '12 Of The Best' - R$ 8,2 mil
8. The Beatles - 'Yesterday And Today' - R$ 5,5 mil
9. Dark - 'Dark Round The Edges' - R$ 5,5 mil
10. Hank Mobley - 'Hank Mobley' - R$ 5,5 mil
fonte: revista cifras
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
STF entende que dirigir bêbado é crime, mesmo que o motorista não provoque danos
BRASÍLIA - O motorista que dirige alcoolizado, mesmo sem provocar danos, está cometendo crime. Esse é o entendimento unânime da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF). Em decisão tomada em 27 de setembro, o STF rejeitou um habeas corpus da Defensoria Pública da União em favor de um motorista do município de Araxá (MG). O crime de dirigir embriagado está previsto no artigo 306 do Código de Trânsito Brasileiro.
O relator, ministro Ricardo Lewandowski, citou precedente da ministra Ellen Gracie, afirmando que não importa o resultado, tratando-se de um crime de perigo abstrato. "É como o porte de armas. Não é preciso que alguém pratique efetivamente um ilícito com emprego da arma. O simples porte constitui crime de perigo abstrato porque outros bens estão em jogo. O artigo 306 do Código de Trânsito Brasileiro foi uma opção legislativa legítima que tem como objetivo a proteção da segurança da coletividade", destacou.
O motorista havia sido denunciado por conduzir embriagado, mas acabou absolvido pelo juiz de primeira instância. O Ministério Público de Minas Gerais apelou da decisão ao Tribunal de Justiça do estado, que deu continuidade à ação penal. No STF, a Defensoria Pública pedia o restabelecimento da sentença de primeira instância, alegando que "o Direito Penal deve atuar somente quando houver ofensa a bem jurídico relevante, não sendo cabível a punição de comportamento que se mostre apenas inadequado". O pedido, no entanto, foi negado por unanimidade de votos.
O artigo 306 do CTB determina que as penas para quem conduz veículo com concentração de álcool por litro de sangue igual ou superior a seis são: detenção de seis meses a três anos, multa e suspensão ou proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor.
O deputado Hugo Leal (PSC-RJ), autor da Lei Seca, comemorou a decisão do STF.
- Fica demonstrada, cada vez mais, a importância da Lei Seca. Essa decisão reforça que estamos no caminho certo - disse o deputado.
fonte: o globo
O relator, ministro Ricardo Lewandowski, citou precedente da ministra Ellen Gracie, afirmando que não importa o resultado, tratando-se de um crime de perigo abstrato. "É como o porte de armas. Não é preciso que alguém pratique efetivamente um ilícito com emprego da arma. O simples porte constitui crime de perigo abstrato porque outros bens estão em jogo. O artigo 306 do Código de Trânsito Brasileiro foi uma opção legislativa legítima que tem como objetivo a proteção da segurança da coletividade", destacou.
" É como o porte de armas. Não é preciso que alguém pratique efetivamente um ilícito com emprego da arma "
O artigo 306 do CTB determina que as penas para quem conduz veículo com concentração de álcool por litro de sangue igual ou superior a seis são: detenção de seis meses a três anos, multa e suspensão ou proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor.
O deputado Hugo Leal (PSC-RJ), autor da Lei Seca, comemorou a decisão do STF.
- Fica demonstrada, cada vez mais, a importância da Lei Seca. Essa decisão reforça que estamos no caminho certo - disse o deputado.
fonte: o globo
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
Uma estátua viva
Vitor Ribas ao lado de sua estátua na praça em Cabo Frio (RJ). Foto: Márcio de Souza.
Victor Ribas fez 40 anos. O melhor brasileiro na história da elite do surf mundial merece biografia, documentário, patrocínio vitalício. E não falo de homenagens em forma de estátua – como a que foi erguida em sua cidade natal, Cabo Frio – sem querer desmerecê-la.
Monumentos em bronze são frios, duros. Caem bem como tributo. E Vitinho está entre nós, vivo, dividindo o line-up com garotos que o sucederam na missão de defender o Brasil. Não está mais no WT, mas, antes de sair, abriu as portas e mostrou o melhor jeito de entrar.
Num momento em que o Brasil parece dar sinais de que terá fôlego para disputar os primeiros postos do WT por mais tempo, pode aproveitar para também rever o modo como sempre tratou seus ídolos. A maturidade impõe algumas obrigações: uma delas é a memória.
Victor Ribas durante o Pipeline Masters 2005. Foto: ASP World Tour.com / Jarryd.
Então, vamos lá. Victor Ribas chegou ao posto de terceiro do mundo em 1999 da maneira mais inesperada que um surfista pode imaginar. Levantamento do site Datasurfe, do bom Gustavo Cabral Vaz, revela que, naquele ano, o brasileiro só passou do round 3 a partir da quinta etapa do ano. O segundo semestre foi mágico: vice em Fiji, terceiro em Huntington e na Barra, quinto no Japão, em Lacanau, em Hossegor e em Pipeline, e nono em Mundaka.
Se passasse mais uma bateria, teria sido vice-campeão do mundo, atrás apenas de Occy. Se mantivesse a performance do segundo semestre durante o ano todo, teria sido campeão.
Vitinho surfou 13 temporadas na elite, das quais quatro figurou entre os top 16 do mundo. Em 1995, terminou o ano no sexto posto, colocação pouco lembrada, mas que só dois brasileiros até hoje superaram – Fábio Gouveia e Adriano de Souza.
Em 1995, para alcançar o sexto posto, obteve sua sonhada vitória na elite – em Lacanau, disputando final contra Todd Holland. Chegou, ainda, à semifinal em Biarritz, às quartas na Barra e às oitavas em Bells, Marui e G-land.
Dez anos depois, aos 34 anos, faria a última final na elite. Em bateria de resultado contestado, perdeu para Damien Hobgood em Imbituba, num ano em que a final foi esquecida para a comemoração de mais um título mundial de Kelly Slater.
O resultado de Imbituba foi obtido 17 anos depois do primeiro pódio da carreira na elite da ASP. Ele ainda era um amador de 16 anos quando ficou em terceiro no Mundial da Barra.
Durante a carreira, também andou dentro dos tubos. Estão no currículo do surfista de Cabo Frio, além do quinto em Pipe e do nono em G-land, um fantástico vice em Tavarua e uma vitória no WQS de Fernando de Noronha.
Com o histórico de serviços prestados ao surf brasileiro, Vitinho não precisaria mais competir para ser bancado vitaliciamente por um patrocinador. Mas seu espírito é afeito a baterias e, enquanto, estiver em forma, vai estar de lycra, surfando contra o tempo e a sirene.
Victor Ribas merece mais que a nossa estátua; merece a reverência dos surfistas brasileiros.
Parabéns pelos 40 anos, Vitinho.
fonte: Tulio Brandão - Waves
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