Páginas

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Compositor Célio Mendes recebe homenagem da Secretaria Municipal de Cultura

Na última quinta-feira, dia 2 de junho, no Museu José de Dome – Charitas, o autor e compositor Célio Mendes foi homenageado pela Secretaria Municipal de Cultura de Cabo Frio, dando início ao Projeto “Te encontro lá”. O objetivo do evento é reunir escritores e artistas cabofrienses para troca de informações, palestras e confraternizações.


Na ocasião, amigos do escritor, como o professor Heraldo Maia Ravasco, o ator e diretor José Antônio Mendes e o Secretário de Cultura, José Correia, dentre outros convidados, participaram da homenagem fazendo leituras de poesias do autor, que já conta com 50 obras publicadas. A homenagem contou também com apresentação musical e sarau literário. A família também esteve presente, comemorando os 59 anos de casado de Célio Mendes com Edilma Guimarães.


Na noite de homenagem, a Secretaria de Cultura lançou o folder que leva o selo “Nossos valores a gente nunca esquece”, contando a trajetória de vida do autor, com fotos e informações sobre sua vida pessoal. O folder será distribuído em todas as escolas municipais de Cabo Frio.


Sobre o autor Célio Mendes - Nascido em 1930, em Cabo Frio, o escritor Célio Mendes Guimarães, filho do Maestro Clodomiro Guimarães e de Maria Mendes, acumula diversas profissões: é escritor, com 46 obras publicadas, além de colaborações para periódicos e prefácios; compositor, escreveu diversos sambas e marchas; e músico, com formação calcada na Sociedade Musical Santa Helena, que foi fundada por seu pai em 1962, onde tocava bombardino, instrumento de sopro.


Célio Mendes cresceu em Cabo Frio e foi alfabetizado no Grupo Escolar Jansen de Melo, onde hoje é o Centro Educacional Ismar Gomes de Azevedo. Seu pai, o maestro Clodomiro Guimarães, era também barbeiro. Com ele aprendeu o ofício e seguiu trabalhando por 20 anos.
Em 1952, casou-se com Edilma Ferreira Guimarães, com quem teve os filhos Célio Fernando, Ricardo, Antônio Henrique, Humberto, Susana e Roberto. Hoje tem onze netos e sete bisnetos.


Desde pequeno sempre gostou de literatura. Junto com a música, ler sempre foi seu maior prazer. Por isso, não se intimidou pela vida e, aos 45 anos, já com os filhos crescidos, enfrentou o desafio: foi para a faculdade.


- Cismei de voltar a estudar. Fiz o supletivo do 1º grau, cursei o 2º grau e, finalmente, me formei em bacharel em Literatura. Mas mesmo antes disso, eu já vinha escrevendo contos, crônicas e poesias e o meu primeiro livro, "A importância de um ser", que foi lançado antes mesmo de eu me formar. A partir daí, não parei mais. Já escrevi 50 livros, sendo que apenas dois não foram publicados. Sempre fui muito eclético em relação aos gêneros literários e escrevi de tudo: memórias, pensamentos, poemas, infanto-juvenis e romances, entre outros. Sem esquecer ainda as composições e marchinhas, a primeira em 1948 - conta.


Entre 1965 e 1966, Célio Mendes foi presidente da Sociedade Musical Santa Helena, cargo que voltou a ocupar entre 1976 e 1977. Já em 1978 publicou seu primeiro livro, "A importância de um ser", com prefácio de Waldemar Nogueira Machado. Neste mesmo ano participou como membro do Conselho Municipal de Cultura e recebeu o troféu de honra ao mérito oferecido pela Escola Estadual Ismar Gomes de Azevedo.


Um ano depois publicou seu segundo livro, "Fragmentos da Vida". Em 1980, foi empossado na Academia Cabofriense de Letras, tendo Waldemir Terra Cardoso como seu patrono. Foi também neste ano que lançou seu segundo livro, "Não existe penumbra". Um ano depois foi a vez da obra "O amor é o bálsamo da vida" ser lançada.
fonte:pmcf

Nenhum comentário:

Postar um comentário