Cabo Frio tremeu, ontem, no Parada Obrigatória, com a realização da 1ª Festa Vaza Ano Velho. A turma que se reune durante o ano todo nos bares da vida resolveu encerrar o ano com muito bom humor. Ao som do cantor Yuri e da Música Tema da Festa " Minha vó tá maluca" a festa rolou solta e alegre. Teve troca de presentes do Amigo da Onça e leitura das previsões para 2012. No amigo da Onça apareceram coisas do arco da velha, tipo: kit levanta a moral com catuaba, amendoim e retrato da Gretchen; teve fraldão geriátrico; discos de piadas, calçolas e muitas outras aberrações. As previsões fizeram sucesso, tais como: " Se dirigir não beba, pois pode derramar a cerveja", " Na falta de amor e carinho: cerveja, cachaça e vinho", " 2012 será ótimo para tirar o atraso.....da conta de luz, da água e do gás", " 2012 será ótimo para fazer sexo......você ainda lembra como faz?" Sucesso total. 2012 que nos aguarde!
Páginas
sábado, 31 de dezembro de 2011
segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
Que venha a 12 ª Edição.
Domingo de confraternização. Ontem rolou a Décima Primeira Edição dos Amigos do 90 Graus. Muita gente bonita, cerva gelada e à vontade, feijoada, churrasco e música da melhor qualidade. A festa começou às 13 horas e às 10 da noite ainda tinha gente querendo samba. Uma festança como há muito não se via em Cabo Frio.
domingo, 18 de dezembro de 2011
sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
Via Lagos: mais 15 anos e, enfim, mureta central
Pedágio será reduzido, mas tarifa adicional poderá ser ampliada das 12h de sexta às 12h de segunda
RIO - Os valores do pedágio na Via Lagos, principal acesso à Região dos Lagos, serão reduzidos a partir do dia 13 de janeiro, mas a tarifa adicional, cobrada aos sábados e domingos, voltará a ser praticada das 12h de sexta-feira até as 12h de segunda-feira, o mesmo acontecendo nos feriados. O governo do estado, através do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), aprovou na quinta-feira proposta da Agência Reguladora de Transportes (Agetransp) que prorroga por mais 15 anos o contrato de concessão da Via Lagos, que é administrada pelo Grupo CCR, também responsável pela Ponte Rio-Niterói e pela Via Dutra.
A tarifa básica e a adicional foram reduzidas, respectivamente, em 16,5% e 8,9%. Nos dias úteis, o pedágio dos carros de passeio cai de R$ 10,30 para R$ 8,60; a adicional será reduzida de R$ 15,70 para R$ 14,30. Na proposta feita à Agetransp e aprovada na quinta-feira pelo governo do estado, a CCR se compromete a construir a mureta divisória da pista, uma antiga reivindicação dos usuários da rodovia, e outras obras com investimento de R$ 120 milhões em três anos. As melhorias serão entregues até o primeiro semestre de 2014. A Via Lagos (RJ-124) tem 38 quilômetros e foi concedida à iniciativa privada em 1996.
—- A proposta passou por análise técnica e foi aprovada porque o edital de concessão previa que a mureta divisória só seria construída depois que o volume de tráfego da rodovia atingisse 20 mil veículos por dia. Desta forma, o contrato ia acabar e a obra não seria feita. A mureta é necessária para evitar choques frontais de veículos. Além dela, serão feitas outras obras, com alargamento da pista e pavimentação dos acostamentos, tudo para aumentar a segurança dos usuários — disse o presidente do DER, Henrique Ribeiro.
O administrador de imóveis Marcos Tadeu Marques, que mora no Maracanã e vai todo o fim de semana para a Região dos Lagos, aprovou a mudança:
— Eu prefiro pagar um pouco mais para ter tranquilidade viajando numa estrada segura. É duro pagar pedágio, mas a estrada antiga era muito perigosa — disse Marques.
Construção da mureta exigirá outras obras na via
Com as mudanças, a Via Lagos volta a praticar o mesmo sistema de cobrança de pedágio da época da concessão e que era critica principalmente por moradores da região que não usam a rodovia para turismo. Para construir a mureta divisória das pistas, a CCR terá que fazer obras de adaptação na rodovia, com alargamento da plataforma da pista; modificações nos retornos; pavimentação dos acostamentos (que são cobertos com grama) e mudança de todo o sistema de sinalização horizontal, vertical e aéreo.
fonte: o globo
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
Biblioteca Municipal Walter Nogueira realiza sarau nesta quinta-feira, dia 13 de dezembro
Para comemorar as atividades realizadas durante o ano de 2011, a Biblioteca Municipal Walter Nogueira e a Socab – Associação de Amigos da Biblioteca - vão realizar, nesta quinta-feira, dia 13 de dezembro, a partir das 15h, o “Sarau na Biblioteca”. O evento contará com muita poesia, música e seresta com o músico Emar Pinheiro, além da participação da Academia Cabista de Letras, Artes e Ciências.
A ideia é que todos os interessados participem, por isso o microfone estará livre para quem quiser cantar e declamar poesias.
A Biblioteca Municipal Walter Nogueira fica na Praça Dom Pedro, 47, Centro – Cabo Frio.
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
Educadora nota 10
Rita Lusie Velozo, via face
Gente:
Minha biografia profissional foi publicada no site do Jornal O GLOBO, Educação Nota 10. Prestigiem! Acessem e comentem no site!
Desafios da educação, meu legado profissional
Rita Lusie Velozo, via face
Minha biografia profissional foi publicada no site do Jornal O GLOBO, Educação Nota 10. Prestigiem! Acessem e comentem no site!
Desafios da educação, meu legado profissional
Comecei no magistério ainda menina, aos 14 anos de idade. Hoje em dia, é comum falar em voluntariado, porém, em 1976, eu já me encantava por exercer este digníssimo ofício. O Movimento Brasileiro de Alfabetização (Mobral) estava no auge e eu me ofereci para alfabetizar os adultos da comunidade em que morava. Consegui um espaço na Escola Municipal Coelho Neto – onde minha mãe trabalhou como merendeira – que oferecia o Ensino Supletivo para alunos da 1ª série em diante. Como não havia turma de alfabetização e a procura era grande, a diretora na época me deu esta oportunidade. Recebia uma pequena ajuda de custo, mas nada compensava mais do que o prazer de ajudar donas de casa, idosos e até pessoas com deficiência (dei aula para um rapaz com problemas de audição e de fala).
No início dos anos 80, ingressei no magistério público. Os jovens saíam do período da ditadura e iam à luta clamando por eleições diretas. As escolas ainda não contavam com o aparato da informatização e os ricos recursos de que dispõe agora, mas era um espaço de transformação e crescimento, o que me excitava muito. Comecei dando aulas na Zona Oeste do Rio e paralelamente, lecionava também na rede estadual, onde comecei trabalhando com jovens e adultos, o que me proporcionou o contato com pessoas excluídas do sistema regular por estarem com defasagem de série e idade.
Devido a minha experiência no Ensino Supletivo, sentia facilidade em resgatar e promover a reintegração de crianças e adolescentes que estavam à margem do processo educativo por alguma deficiência de aprendizagem. Estas crianças geralmente eram rotuladas como indisciplinadas, porque destoavam do resto da turma em relação ao rendimento, aos gostos e interesses e à faixa etária – e, muitas vezes, diagnosticadas como crianças com comprometimento neurológico ou mental, por terem um ritmo de aprendizagem diferente dos demais.
Hábitos e atitudes que seriam perfeitamente normais dentro de um determinado grupo eram confundidos com indisciplina e falta de concentração. Sentia muita atração por trabalhar com essas crianças que ficavam alijadas no fundo da sala, excluídas do sistema. Sentia que era esta minha missão, o desafio que queria abraçar.
Passei a fazer parte de vários projetos de resgate e de recuperação destes alunos. O primeiro projeto deste tipo desenvolvido pela Prefeitura do Rio foi o de alfabetização de crianças com 8 anos ou mais, que previa uma permanência de 6 horas na escola. Durante 4 horas e meia, as aulas eram ministradas no Núcleo Comum – no restante do horário, as atividades eram livres.
Eu aproveitava este horário para explorar diferentes aptidões. Promovia a contação de histórias e o contato com a literatura nacional e infantil, dramatização e desenvolvimento da expressão oral e escrita. Trabalhava também música, canto e atividades de expressão com o corpo – dança, mímica, atividades artísticas, recorte e colagem, desenho, pintura e trabalhos manuais.
Esta experiência me permitiu observar que, quando há integração e trabalho solidário, a aprendizagem ajuda a resgatar no aluno o prazer de estudar, proporcionando dentro da escola situações de interação e o desenvolvimento de múltiplas potencialidades.
Depois trabalhei com a alfabetização de crianças com mais de 11 anos. Este projeto tinha muitas capacitações e materiais e, através desta experiência, pude perceber que um dos fatores de mudança e recuperação passa pela capacitação profissional do educador e o oferecimento de recursos facilitadores da aprendizagem.
A experiência seguinte foi com o Projeto da Aceleração da Aprendizagem, riquíssima. Havia materiais muito interessantes, formados por módulos, em que os alunos recebiam noções variadas, tinham contato com textos e experiências que não os limitavam, apesar de ser destinado àqueles que ainda não sabiam ler ou escrever. Nos textos, os alunos eram expostos a situações de investigação, reflexão, debate e valorização da identidade.
Uma das primeiras tarefas era o aprendizado sobre a certidão do nascimento e a importância do nome. Era o início da ‘febre’ do construtivismo. Fiquei fascinada pelo contato com este tipo de aprendizagem que não começa do “bê-á-bá”, mas que estimulava o aluno a aflorar seu potencial. Havia alunos que chegaram à adolescência sem ler e escrever, mas, no final do ano, já estavam construindo textos e opinando sobre diferentes situações, interagindo com o mundo.
Trabalhei posteriormente em projetos da mesma linha do Acelera, como a Progressão I e Progressão II, e enfrentamos preconceito até dos próprios colegas, que entendiam o construtivismo como uma forma de empurrar o aluno e facilitar sem critério, fora a aversão que sentiam por estas turmas que concentrava um grande número dos alunos excluídos e rejeitados pelo sistema. Até mesmo a liberdade de dinamizar as aulas, sem o limite das grades curriculares de cada série, causava polêmica entre os pares das escolas. Mas conseguimos provar que é possível fazer a diferença, quando se acredita em algo. Estes alunos foram integrados às turmas comuns e recebiam elogios, em função do comprometimento e do prazer em estudar e aprender.
Em 2005, após 23 anos de magistério, o desgaste pelo uso excessivo da voz me causou um problema fisiológico nas cordas vocais. Fui afastada das salas de aula a contragosto e passei a trabalhar na secretaria de uma escola que, por ironia do destino, trabalhava com educação infantil, único segmento com o qual eu nunca havia tido experiência. Recuperada do problema na voz, fui convidada para ser diretora-adjunta da escola e pude contemplar a magia do trabalho com esta faixa etária.
Hoje, participo da construção do projeto político-pedagógico desta escola, como parte da equipe gestora no gerenciamento das atividades do grupo, dos recursos para implementação dos projetos, da elaboração dos cardápios, planejamento de atividades e toda dinâmica do trabalho com a Educação Infantil. Passei a me relacionar com a administração e a gestão de recursos e de pessoal, que aumentaram minha experiência e hoje complementam o fazer pedagógico.
Por isto tudo, sinto-me uma profissional completa – conheço a fundo a rotina de sala de aula e a administração de uma escola. Este é o meu legado para a Educação: a dedicação de uma vida inteira a serviço do ensino de qualidade, sem ter esmorecido diante dos desafios. Termino com uma frase célebre de Franklin Roosevelt: “De longe, o maior prêmio que a vida oferece é a chance de trabalhar muito e se dedicar a algo que valha a pena”.
Rita Lusié Coelho Velozo
No início dos anos 80, ingressei no magistério público. Os jovens saíam do período da ditadura e iam à luta clamando por eleições diretas. As escolas ainda não contavam com o aparato da informatização e os ricos recursos de que dispõe agora, mas era um espaço de transformação e crescimento, o que me excitava muito. Comecei dando aulas na Zona Oeste do Rio e paralelamente, lecionava também na rede estadual, onde comecei trabalhando com jovens e adultos, o que me proporcionou o contato com pessoas excluídas do sistema regular por estarem com defasagem de série e idade.
Devido a minha experiência no Ensino Supletivo, sentia facilidade em resgatar e promover a reintegração de crianças e adolescentes que estavam à margem do processo educativo por alguma deficiência de aprendizagem. Estas crianças geralmente eram rotuladas como indisciplinadas, porque destoavam do resto da turma em relação ao rendimento, aos gostos e interesses e à faixa etária – e, muitas vezes, diagnosticadas como crianças com comprometimento neurológico ou mental, por terem um ritmo de aprendizagem diferente dos demais.
Hábitos e atitudes que seriam perfeitamente normais dentro de um determinado grupo eram confundidos com indisciplina e falta de concentração. Sentia muita atração por trabalhar com essas crianças que ficavam alijadas no fundo da sala, excluídas do sistema. Sentia que era esta minha missão, o desafio que queria abraçar.
Passei a fazer parte de vários projetos de resgate e de recuperação destes alunos. O primeiro projeto deste tipo desenvolvido pela Prefeitura do Rio foi o de alfabetização de crianças com 8 anos ou mais, que previa uma permanência de 6 horas na escola. Durante 4 horas e meia, as aulas eram ministradas no Núcleo Comum – no restante do horário, as atividades eram livres.
Eu aproveitava este horário para explorar diferentes aptidões. Promovia a contação de histórias e o contato com a literatura nacional e infantil, dramatização e desenvolvimento da expressão oral e escrita. Trabalhava também música, canto e atividades de expressão com o corpo – dança, mímica, atividades artísticas, recorte e colagem, desenho, pintura e trabalhos manuais.
Esta experiência me permitiu observar que, quando há integração e trabalho solidário, a aprendizagem ajuda a resgatar no aluno o prazer de estudar, proporcionando dentro da escola situações de interação e o desenvolvimento de múltiplas potencialidades.
Depois trabalhei com a alfabetização de crianças com mais de 11 anos. Este projeto tinha muitas capacitações e materiais e, através desta experiência, pude perceber que um dos fatores de mudança e recuperação passa pela capacitação profissional do educador e o oferecimento de recursos facilitadores da aprendizagem.
A experiência seguinte foi com o Projeto da Aceleração da Aprendizagem, riquíssima. Havia materiais muito interessantes, formados por módulos, em que os alunos recebiam noções variadas, tinham contato com textos e experiências que não os limitavam, apesar de ser destinado àqueles que ainda não sabiam ler ou escrever. Nos textos, os alunos eram expostos a situações de investigação, reflexão, debate e valorização da identidade.
Uma das primeiras tarefas era o aprendizado sobre a certidão do nascimento e a importância do nome. Era o início da ‘febre’ do construtivismo. Fiquei fascinada pelo contato com este tipo de aprendizagem que não começa do “bê-á-bá”, mas que estimulava o aluno a aflorar seu potencial. Havia alunos que chegaram à adolescência sem ler e escrever, mas, no final do ano, já estavam construindo textos e opinando sobre diferentes situações, interagindo com o mundo.
Trabalhei posteriormente em projetos da mesma linha do Acelera, como a Progressão I e Progressão II, e enfrentamos preconceito até dos próprios colegas, que entendiam o construtivismo como uma forma de empurrar o aluno e facilitar sem critério, fora a aversão que sentiam por estas turmas que concentrava um grande número dos alunos excluídos e rejeitados pelo sistema. Até mesmo a liberdade de dinamizar as aulas, sem o limite das grades curriculares de cada série, causava polêmica entre os pares das escolas. Mas conseguimos provar que é possível fazer a diferença, quando se acredita em algo. Estes alunos foram integrados às turmas comuns e recebiam elogios, em função do comprometimento e do prazer em estudar e aprender.
Em 2005, após 23 anos de magistério, o desgaste pelo uso excessivo da voz me causou um problema fisiológico nas cordas vocais. Fui afastada das salas de aula a contragosto e passei a trabalhar na secretaria de uma escola que, por ironia do destino, trabalhava com educação infantil, único segmento com o qual eu nunca havia tido experiência. Recuperada do problema na voz, fui convidada para ser diretora-adjunta da escola e pude contemplar a magia do trabalho com esta faixa etária.
Hoje, participo da construção do projeto político-pedagógico desta escola, como parte da equipe gestora no gerenciamento das atividades do grupo, dos recursos para implementação dos projetos, da elaboração dos cardápios, planejamento de atividades e toda dinâmica do trabalho com a Educação Infantil. Passei a me relacionar com a administração e a gestão de recursos e de pessoal, que aumentaram minha experiência e hoje complementam o fazer pedagógico.
Por isto tudo, sinto-me uma profissional completa – conheço a fundo a rotina de sala de aula e a administração de uma escola. Este é o meu legado para a Educação: a dedicação de uma vida inteira a serviço do ensino de qualidade, sem ter esmorecido diante dos desafios. Termino com uma frase célebre de Franklin Roosevelt: “De longe, o maior prêmio que a vida oferece é a chance de trabalhar muito e se dedicar a algo que valha a pena”.
Rita Lusié Coelho Velozo
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
Brasil comemora hoje, o Dia Nacional do Forró
Data é uma homenagem ao dia do nascimento de Luiz Gonzaga
Luiz Gonzaga, Rei do Baião
Nesta terça (13), é comemorado o dia de um dos gêneros mais representativos da música brasileira, o Dia Nacional do Forró. A data é uma homenagem ao dia do nascimento de Luiz Gonzaga, o Rei do Baião.
Luiz Gonzaga, grande compositor, cantor e instrumentista, foi um artista importante na consolidação do forró como gênero musical de grande representatividade para a identidade brasileira. Conta a história do povo nordestino.
O Dia Nacional do Forró foi instituído pela Lei nº 11.176, sancionado pelo ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva, em 6 de setembro de 2005, e teve origem no projeto de Lei nº 4265/2001, de autoria da deputada federal Luiza Erundina (PSB/SP).
Forró Tradicional
O forró tradicional é constituído por sanfona, zabumba e triângulo. Antes preso somente ao Nordeste e aos festejos juninos, as letras descreviam o sofrimento, lamentação do povo nordestino e a migração a partir da década de 40 para o sudeste. Um gênero musical genuinamente brasileiro e renovação da nossa identidade cultural. Reconhecê-lo como parte integrante e fundamental de nosso patrimônio imaterial é incentivar a continuidade do forró tradicional.
Uma viagem pelas raízes da música popular nordestina em grandes composições e interpretações de artistas como: Dominguinhos, Flávio José, Geraldo Azevedo, Marinês, Jorge de Altinho, Alceu Valença, Alcymar Monteiro e Elba Ramalho entre outros personagens com influências na esfera social e histórica desta dança originalmente popular.
Forró Eletrônico
A tecnologia trouxe um “avanço” no gênero musical, o que chamamos hoje de forró eletrônico. O surgimento de bandas grandiosamente aparelhadas deu novo rumo ao ritmo. Foi modificado e habilmente manipulado pela indústria cultural para que se constitua num modismo e possa vender mais bens culturais e render mais lucro aos investidores empresariais.
Hoje, estas bandas promovem uma linguagem romântica, enfocada no cotidiano, nas belezas naturais de um Nordeste menos sofridos, mais alegre e moderno. Dentre as maiores do Brasil podem ser citadas; Calcinha Preta, Magníficos, Mastruz com Leite, Limão com Mel, Noda de Caju, Gatinha Manhosa e Aviões do Forró.
"Só se pode falar de cultura brasileira na acepção de uma entidade complexa e fluida que não corresponde a uma forma dada, senão a uma tendência em busca de uma autenticidade jamais lograda plenamente", afirmou o historiador, Darci Ribeiro.
domingo, 11 de dezembro de 2011
sábado, 10 de dezembro de 2011
Justa Homenagem
Maria da Penha representa a todos nós do Rio de Janeiro na Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa
A superintendente também recebeu uma Moção de Reconhecimento pela sua trajetória
A superintendente de Políticas para a Pessoa Idosa, Maria da Penha, representou a Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos (SEASDH), na III Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa, que foi realizada em Brasília, entre os dias 23 e 25 de novembro. O tema desta edição, que foi coordenada pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR), foi “O Compromisso de Todos por um Envelhecimento Digno no Brasil”.
Maria da Penha foi convidada pela ministra de Direitos Humanos, Maria do Rosário, a encerrar a III Conferência e convocar os participantes para a IV Conferência Nacional, em 2013. Além disso, a superintendente recebeu uma Moção de Reconhecimento, com o maior número de assinaturas dos delegados, por sua trajetória em defesa dos direitos da Pessoa Idosa.
“A participação da Delegação do Estado do Rio de Janeiro foi altamente positiva e dentre as deliberações priorizadas, num total de 21, seis foram indicadas pelos delegados do Rio. Fiquei extremamente feliz com a participação dos delegados do Estado e também por ter recebido essa moção de reconhecimento”, comentou Maria da Penha.
A plenária final da conferência, com a aprovação das deliberações priorizadas para a implementação da Política Nacional do Idoso, foi realizada pela ministra Maria do Rosário, a presidente do Conselho Nacional dos Direitos do Idoso (CNDI), Karla Giacomin, e Nadine Borges, da Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos Humanos.
Maria da Penha foi convidada pela ministra de Direitos Humanos, Maria do Rosário, a encerrar a III Conferência e convocar os participantes para a IV Conferência Nacional, em 2013. Além disso, a superintendente recebeu uma Moção de Reconhecimento, com o maior número de assinaturas dos delegados, por sua trajetória em defesa dos direitos da Pessoa Idosa.
“A participação da Delegação do Estado do Rio de Janeiro foi altamente positiva e dentre as deliberações priorizadas, num total de 21, seis foram indicadas pelos delegados do Rio. Fiquei extremamente feliz com a participação dos delegados do Estado e também por ter recebido essa moção de reconhecimento”, comentou Maria da Penha.
A plenária final da conferência, com a aprovação das deliberações priorizadas para a implementação da Política Nacional do Idoso, foi realizada pela ministra Maria do Rosário, a presidente do Conselho Nacional dos Direitos do Idoso (CNDI), Karla Giacomin, e Nadine Borges, da Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos Humanos.
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
Desfile de barcos decorados com motivos natalinos
Desfile de barcos com temas natalinos para enfeitar o Canal do Itajuru
O evento, que faz parte da programação do projeto Natal Mágico de Cabo Frio, será realizado no dia 17 de dezembro, entre a Ponte Feliciano Sodré e o Terminal de Barcos de Passeio.
O público acompanhará a competição com participação de barcos de pesca, particulares e de passeio e assistirá a show musical e de mágica. As crianças terão recreação infantil e a presença do Papai Noel.
As inscrições para os interessados em participar do desfile irão do dia 02 de dezembro, próxima sexta-feira, até o dia 16, véspera do evento e poderão ser realizadas nos clubes náuticos, marinas, Colônia de Pescadores Z4, Associações de Pescadores (Praia do Siqueira, Gamboa e Segundo Distrito), Associação de Maricultores do Peró e no Terminal de Barcos de Passeio, no Boulevard Canal.
Além de troféus, os vencedores também receberão premiação em dinheiro. Serão três categorias: Passeio Turístico; Esporte Recreio (particulares) e Pesca que serão avaliados a partir de três quesitos: animação, beleza e originalidade.
Ao todo serão oferecidos R$12 mil reais em prêmios, sendo hum mil reais por categoria e o mesmo valor por quesito. Na categoria Barco de Pesca haverá uma premiação extra para a Colônia ou Associação onde o representante do barco fizer a inscrição para o evento.
Para participar do “Desfile de Barcos Natal Mágico”, a embarcação deverá passar, obrigatoriamente, por vistoria prévia na Agência da Capitania dos Portos de Cabo Frio. Informações sobre a vistoria podem ser obtidas através do telefone da Capitania: (22) 2643 2774
quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
Rock em Araruama
Verão Rock 2.
Nos dias 9, 10 e 11 de dezembro será realizada a segunda edição do “Araruama Verão Rock”. O evento tem como objetivo resgatar os festivais de rock que eram realizados nos anos 80 e 90. O encontro mistura bandas antigas e novas do município e cidades vizinhas. Para participar basta levar 1kg de alimento não perecível. As apresentações serão na Concha Acústica localizada na Praça Antônio Raposo, no Centro.
Programação:
09/12 – 20h
Tripse – Saquarema
Zipper – Araruama
Natus – Saquarema
Eternal Crystal – Araruama
10/12 – 18h
Drops96 – Rio de Janeiro
Ignus – Niterói
Ultimato – Teresópolis
Rock ‘n’ Road Band – Iguaba
ADV – Rio de Janeiro
11/12 – 18h
Alt F3 – Araruama
Demission – Araruama
Cheat Code – Araruama
Zero Açucar – Araruama
Nebulosa – Araruama
Nos dias 9, 10 e 11 de dezembro será realizada a segunda edição do “Araruama Verão Rock”. O evento tem como objetivo resgatar os festivais de rock que eram realizados nos anos 80 e 90. O encontro mistura bandas antigas e novas do município e cidades vizinhas. Para participar basta levar 1kg de alimento não perecível. As apresentações serão na Concha Acústica localizada na Praça Antônio Raposo, no Centro.
Programação:
09/12 – 20h
Tripse – Saquarema
Zipper – Araruama
Natus – Saquarema
Eternal Crystal – Araruama
10/12 – 18h
Drops96 – Rio de Janeiro
Ignus – Niterói
Ultimato – Teresópolis
Rock ‘n’ Road Band – Iguaba
ADV – Rio de Janeiro
11/12 – 18h
Alt F3 – Araruama
Demission – Araruama
Cheat Code – Araruama
Zero Açucar – Araruama
Nebulosa – Araruama
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
Parece que foi ontem.
Metallica toca com Jason Newsted no aniversário de 30 anos da banda
Ex-baixista do grupo subiu ao palco na última segunda, 5, junto com muitos outros convidados no Fillmore, em São Francisco
Fãs do Metallica vieram de todo o mundo – representando locais tão distantes como Finlândia e Chile – para uma celebração de seis horas no Fillmore, casa de shows em São Francisco, na última segunda, 5, em homenagem ao aniversário de 30 anos da banda. O evento teve diversos convidados especiais, incluindo uma aparição do ex-baixista da banda, Jason Newsted.
O show em São Francisco, primeiro dos quatro que irão acontecer esta semana, começou com um tributo da big-band de jazz Soul Rebels. O conjunto de Nova Orleans reinterpretou clássicos do Metallica, incluindo “Enter Sandman” e “One”.
Para ir ao evento, era preciso ser sorteado pelo fã-clube, e a maioria das pessoas havia viajado uma grande distância. Imediatamente após chegar ao local, era claro que este não era apenas mais um show do Metallica: era algo especial. A banda literalmente transformou a área em seu próprio salão de festas, com o Fillmore Poster Room servindo como um museu de artes improvisado do Metallica, com instrumentos e pertences da banda.
O frontman James Hetfield e o baterista Lars Ulrich entraram previamente no palco para explicar os procedimentos: “Se vocês ainda não sabem, o Metallica está fazendo uma festa, com todos vocês convidados”, disse Hetfield. Ele passou o microfone para o comediante Jim Breuer, que apresentou uma espécia de game show com a plateia.
Logo depois, a Apocalyptica, companhia de cello de Helsinki, conhecida por reimaginar músicas do Metallica nos cellos, fez um set com seus arranjos, incluindo “Master of Puppets” e “Nothing Else Matters”.
Como Hetfield avisou, este não era um show do Metallica – era uma festa do Metallica. Ulrich casualmente passeou pelo público um pouco, interagindo com os fãs, enquanto outros gravaram mensagens para a banda em um estande. Enquanto isso, vídeos de amigos do grupo foram projetados em um grande telão, incluindo nomes como Slipknot, Scorpions e Kid Rock, além de figuras como David Fricke, da Rolling Stone EUA, o chef celebridade Guy Fiery e a dupla Beavis and Butt-Head. O U2 também filmou um pequeno esquete mostrando os integrantes em uma sessão de terapia, satirizando o documentário de 2004 do Metallica, Some Kind of Monster.
Em uma parte tocante da noite, Hetfield e o guitarrista Kirk Hammett deram as boas vindas a Ray Burton, pai do ex-baixista do Metallica, Cliff Burton, que subiu ao palco para contar histórias que seu filho compartilhou com ele um dia, sobre como era estar na banda. Cliff morreu tragicamente em um acidente de ônibus na Suécia, em 1986.
E então, finalmente, lá estava a atração principal: o próprio Metallica. Subindo ao palco para as três últimas horas do encontro, Hetfield contou com orgulho à audiência: “Esta é nossa festa. Nós somos os principais. Nós vamos tocar. As portas estão fechadas. Vocês não podem escapar.”
Houve momentos memoráveis, com o quarteto tocando algumas músicas ao vivo pela primeira vez, raridades e muitos convidados especiais. A banda parecia relaxada como se estivesse em um ensaio, brincando uns com os outros assim como com a público, geralmente baixando a guarda. Ulrich até brincou que a banda iria tocar sua nova e criticada colaboração com Lou Reed, Lulu, “na íntegra”. Em vez disso, eles tocaram “Carpe Diem Baby”, do disco ReLoad (1997), seguida de outra estreante, “Hate Train” – uma sobra inédita de Death Magnetic (2008). De acordo com Hetfield, a versão de estúdio estará disponível “em algum período da semana que vem” no iTunes.
Foi mostrada ainda uma cover em versão acústica de “Please Don't Judas Me”, do Nazareth. E, em uma atitude que lembrou o Green Day, eles convidaram um membro da plateia (“John, de Chicago”) para subir ao palco e dividir as guitarras com eles em “Wherever I May Roam”.
Depois disso, a noite se transformou em uma exibição de convidados especiais, cada um representando algo significativo no passado do Metallica. Começou com John Marshall, da banda Metal Church – que estudou no colégio com Hammett e tocou guitarra no lugar de Hetfield, quando ele estava lesionado. Marshall apresentou “Sad But True”, de Metallica (também conhecido como “Álbum Preto"), com a banda.
Entre os convidados estiveram membros do Diamond Head (que, como Ulrich explicou, inspirou ele diretamente a formar o Metallica); o cantor Biff Byford, do Saxon (cujo show o Metallica abriu na sua segunda apresentação da história, no Whiskey A Go-Go, em Los Angeles) e a já citada Apocalyptica.
Mas, de longe, o convidado mais especial de todos foi o baixista Jason Newsted, que deixou a banda abruptamente em 2001. Hetfield o introduziu como “alguém que viveu conosco, viajou conosco e fez coisas conosco por 14 anos”. Após tocar “Harvester of Sorrow” (junto com seu substituto, o atual baixista Robert Trujillo), Hetfield pediu a ele que ficasse para mais uma música. Newsted aceitou, apresentando “Damage Inc.” para um local repleto de fãs muito felizes.
“Estamos muito agradecidos”, disse Hetfield ao final do evento, quando eles trouxeram todos os convidados da noite para uma apresentação coletiva de “Seek and Destroy”. A honestidade de Hetfield era aparente e, de fato, com toda a fanfarra, nostalgia e velhos truques de salão que a banda exibiu na segunda à noite, essa foi uma das noites mais honestas da carreira Metallica. E isto vindo de uma banda que, certa vez, permitiu um documentário sobre si mesma no meio de um colapso emocional.
Mais cedo durante a noite, Breuer comentou que “não há outra banda no mundo – nem os Rolling Stones ou o Van Halen – que trataria os fãs da maneira que vocês estão sendo tratados esta noite”. E ele pode estar certo. Hetfield realmente deixou tudo em casa quando estava simplesmente tentando matar o tempo durante uma passagem no palco: “Somos todos amigos aqui, certo?”. Ele perguntou. “Bom, agora somos.”
Ex-baixista do grupo subiu ao palco na última segunda, 5, junto com muitos outros convidados no Fillmore, em São Francisco
Fãs do Metallica vieram de todo o mundo – representando locais tão distantes como Finlândia e Chile – para uma celebração de seis horas no Fillmore, casa de shows em São Francisco, na última segunda, 5, em homenagem ao aniversário de 30 anos da banda. O evento teve diversos convidados especiais, incluindo uma aparição do ex-baixista da banda, Jason Newsted.
O show em São Francisco, primeiro dos quatro que irão acontecer esta semana, começou com um tributo da big-band de jazz Soul Rebels. O conjunto de Nova Orleans reinterpretou clássicos do Metallica, incluindo “Enter Sandman” e “One”.
Para ir ao evento, era preciso ser sorteado pelo fã-clube, e a maioria das pessoas havia viajado uma grande distância. Imediatamente após chegar ao local, era claro que este não era apenas mais um show do Metallica: era algo especial. A banda literalmente transformou a área em seu próprio salão de festas, com o Fillmore Poster Room servindo como um museu de artes improvisado do Metallica, com instrumentos e pertences da banda.
O frontman James Hetfield e o baterista Lars Ulrich entraram previamente no palco para explicar os procedimentos: “Se vocês ainda não sabem, o Metallica está fazendo uma festa, com todos vocês convidados”, disse Hetfield. Ele passou o microfone para o comediante Jim Breuer, que apresentou uma espécia de game show com a plateia.
Logo depois, a Apocalyptica, companhia de cello de Helsinki, conhecida por reimaginar músicas do Metallica nos cellos, fez um set com seus arranjos, incluindo “Master of Puppets” e “Nothing Else Matters”.
Como Hetfield avisou, este não era um show do Metallica – era uma festa do Metallica. Ulrich casualmente passeou pelo público um pouco, interagindo com os fãs, enquanto outros gravaram mensagens para a banda em um estande. Enquanto isso, vídeos de amigos do grupo foram projetados em um grande telão, incluindo nomes como Slipknot, Scorpions e Kid Rock, além de figuras como David Fricke, da Rolling Stone EUA, o chef celebridade Guy Fiery e a dupla Beavis and Butt-Head. O U2 também filmou um pequeno esquete mostrando os integrantes em uma sessão de terapia, satirizando o documentário de 2004 do Metallica, Some Kind of Monster.
Em uma parte tocante da noite, Hetfield e o guitarrista Kirk Hammett deram as boas vindas a Ray Burton, pai do ex-baixista do Metallica, Cliff Burton, que subiu ao palco para contar histórias que seu filho compartilhou com ele um dia, sobre como era estar na banda. Cliff morreu tragicamente em um acidente de ônibus na Suécia, em 1986.
E então, finalmente, lá estava a atração principal: o próprio Metallica. Subindo ao palco para as três últimas horas do encontro, Hetfield contou com orgulho à audiência: “Esta é nossa festa. Nós somos os principais. Nós vamos tocar. As portas estão fechadas. Vocês não podem escapar.”
Houve momentos memoráveis, com o quarteto tocando algumas músicas ao vivo pela primeira vez, raridades e muitos convidados especiais. A banda parecia relaxada como se estivesse em um ensaio, brincando uns com os outros assim como com a público, geralmente baixando a guarda. Ulrich até brincou que a banda iria tocar sua nova e criticada colaboração com Lou Reed, Lulu, “na íntegra”. Em vez disso, eles tocaram “Carpe Diem Baby”, do disco ReLoad (1997), seguida de outra estreante, “Hate Train” – uma sobra inédita de Death Magnetic (2008). De acordo com Hetfield, a versão de estúdio estará disponível “em algum período da semana que vem” no iTunes.
Foi mostrada ainda uma cover em versão acústica de “Please Don't Judas Me”, do Nazareth. E, em uma atitude que lembrou o Green Day, eles convidaram um membro da plateia (“John, de Chicago”) para subir ao palco e dividir as guitarras com eles em “Wherever I May Roam”.
Depois disso, a noite se transformou em uma exibição de convidados especiais, cada um representando algo significativo no passado do Metallica. Começou com John Marshall, da banda Metal Church – que estudou no colégio com Hammett e tocou guitarra no lugar de Hetfield, quando ele estava lesionado. Marshall apresentou “Sad But True”, de Metallica (também conhecido como “Álbum Preto"), com a banda.
Entre os convidados estiveram membros do Diamond Head (que, como Ulrich explicou, inspirou ele diretamente a formar o Metallica); o cantor Biff Byford, do Saxon (cujo show o Metallica abriu na sua segunda apresentação da história, no Whiskey A Go-Go, em Los Angeles) e a já citada Apocalyptica.
Mas, de longe, o convidado mais especial de todos foi o baixista Jason Newsted, que deixou a banda abruptamente em 2001. Hetfield o introduziu como “alguém que viveu conosco, viajou conosco e fez coisas conosco por 14 anos”. Após tocar “Harvester of Sorrow” (junto com seu substituto, o atual baixista Robert Trujillo), Hetfield pediu a ele que ficasse para mais uma música. Newsted aceitou, apresentando “Damage Inc.” para um local repleto de fãs muito felizes.
“Estamos muito agradecidos”, disse Hetfield ao final do evento, quando eles trouxeram todos os convidados da noite para uma apresentação coletiva de “Seek and Destroy”. A honestidade de Hetfield era aparente e, de fato, com toda a fanfarra, nostalgia e velhos truques de salão que a banda exibiu na segunda à noite, essa foi uma das noites mais honestas da carreira Metallica. E isto vindo de uma banda que, certa vez, permitiu um documentário sobre si mesma no meio de um colapso emocional.
Mais cedo durante a noite, Breuer comentou que “não há outra banda no mundo – nem os Rolling Stones ou o Van Halen – que trataria os fãs da maneira que vocês estão sendo tratados esta noite”. E ele pode estar certo. Hetfield realmente deixou tudo em casa quando estava simplesmente tentando matar o tempo durante uma passagem no palco: “Somos todos amigos aqui, certo?”. Ele perguntou. “Bom, agora somos.”
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
Cabo Frio terá extensa programação de shows a partir do próximo dia 9 de dezembro
Indicada duas vezes ao Grammy Latino, Maria Gadú é um novo talento da MPB e possui, em seu currículo, parcerias de peso como com o cantor e compositor Caetano Veloso e Ana Carolina. Conhecida por dar voz aos sucessos “Shimbalaiê”, “Ne me quitte pas” e “A história de Lilly Braun”, todos incluídos na trilha sonora de novelas globais, a jovem cantora promete um show memorável embalando o público com hits antigos e inéditos de seu novo álbum intitulado “Mais uma página”.
Fim de ano com grandes surpresas na programação - Prosseguindo com a programação de shows de fim de ano, no dia 28, a partir das 23h, cabofrienses e visitantes poderão cantar com a dupla sertaneja Jorge e Mateus, que arrebatou o coração de milhares de fãs brasileiros com músicas como “De tanto te querer”, “Mistérios” e “Voa beija-flor”.
A escolha do show do dia 28 foi definida pela população, que participou de uma eleição pelo facebook oficial do Prefeito de Cabo Frio e, também, pela página na mesma rede social de um programa de rádio local. O resultado da votação foi divulgado no início da tarde desta quinta-feira, dia 1º.
- Será uma grande festa receber a dupla sertaneja Jorge e Mateus, que é sucesso de público em todo o país. Queríamos saber quem a população gostaria de ver cantando no final do ano e a votação foi bem positiva. Agora, nossa belíssima Praia do Forte será palco para mais um grande show como tem sido o ano inteiro – afirmou o Prefeito Marcos da Rocha Mendes.
Sujeita a alterações – com a inclusão de novos shows até o final de dezembro – a programação de fim de ano tem a atração confirmada para o dia 31 de dezembro. A virada será comemorada com muito pagode do grupo Molejo que vai se apresentar, após a tradicional queima de fogos, em um palco montado na Praia do Forte.
fonte:pmcf
domingo, 4 de dezembro de 2011
sábado, 3 de dezembro de 2011
Eduardo Canto no Dia Nacional do Samba, no Portinho Bohêmio, em noite para ficar na História de Cabo Frio.
Ontem, 2 de dezembro de 2011, Dia Nacional do Samba, o Portinho Bohêmio deu um presentaço para seus fiéis frequentadores: o showzaço do cantor Eduardo Canto. Uma noite inesquecível. Sambas clássicos entoados por um cantor clássico, como manda a fiel tradição sambista, aquela tradição da beca impecável, do sapato branco bico fino, do ar de quem sabe das coisas,e o Eduardo encarna toda essa filosofia. Um sambista de boa cepa, que não veio ao mundo à passeio e que encantou a todos que tiveram a felicidade de estar no Portinho Bohêmio ontem a noite. O samba agradece!
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
Quem não gosta de samba?
Dia Nacional do Samba, o mais brasileiro de todos os ritmos dá o tom da última edição do ano do PORTINHO BOHEMIO. Eduardo Canto, considerado um dos três melhores cantores populares do Brasil, ganhador do Prêmio de Música Brasileira, em 2009, promete resgatar canções eternas da música brasileira, com foco em compositores e intérpretes que fizeram história do samba até os ......anos 70, como Lupíscinio Rodrigues, Pixinguinha, Donga, Noel Rosa, Ataulfo Alves, Ary Barroso, Ismael Silva, Adoniram Barbosa e Dorival Caymmi, entre outros. Paulinho da Viola, Jorge Aragão, João Nogueira, Dona Ivone Lara, Clementina de Jesus, Chico Buarque, Milton Nascimento, João Bosco e Aldir Blanc também são compositores que não ficarão de fora do repertório do show do dia 2. Como bem disse Caymmi há mais de 60 anos, “quem não gosta de samba, bom sujeito não é...”!Ver mais
Câmara de Vereadores aprova por unanimidade Lei de Fomento e Difusão Cultural
A Câmara de Vereadores de Cabo Frio aprovou, por unanimidade, na terça-feira, dia 29 de novembro, a Lei de Fomento e Difusão Cultural que permitirá uma política pública de implantação da economia artística e criativa.
Com a Lei, 20% do orçamento anual da Secretaria Municipal de Cultura, que será de verba própria e obrigatória, será destinado para execução de abertura de editais de financiamento da atividade cultural e artística. Associações e grupos culturais e artistas autônomos poderão ter acesso a este programa, que vai permitir que se inicie, em Cabo Frio, uma nova política pública de implantação da economia artística e criativa:
- Foi um grande avanço para o financiamento público de editais, resultado de um trabalho de equipe que une os funcionários da Secretaria de Cultura, da Procuradoria, da Secretaria Estadual de Cultura e do Ministério da Cultura, além dos vereadores, que votaram no projeto – afirmou o Secretário de Cultura de Cabo Frio, José Correia.
Agora, a Lei voltará para o Executivo a fim de ser sancionada pelo Prefeito Marcos da Rocha Mendes, e depois será publicada em Diário Oficial
Com a Lei, 20% do orçamento anual da Secretaria Municipal de Cultura, que será de verba própria e obrigatória, será destinado para execução de abertura de editais de financiamento da atividade cultural e artística. Associações e grupos culturais e artistas autônomos poderão ter acesso a este programa, que vai permitir que se inicie, em Cabo Frio, uma nova política pública de implantação da economia artística e criativa:
- Foi um grande avanço para o financiamento público de editais, resultado de um trabalho de equipe que une os funcionários da Secretaria de Cultura, da Procuradoria, da Secretaria Estadual de Cultura e do Ministério da Cultura, além dos vereadores, que votaram no projeto – afirmou o Secretário de Cultura de Cabo Frio, José Correia.
Agora, a Lei voltará para o Executivo a fim de ser sancionada pelo Prefeito Marcos da Rocha Mendes, e depois será publicada em Diário Oficial
Campanha pelo fim da violência contra a mulher distribuirá laços brancos para os homens
A Secretaria Municipal de Assistência Social programou duas atividades para celebrar a Campanha do Laço Branco, que está incluída nas atividades dos 16 Dias de Ativismo Pelo Fim da Violência Contra a Mulher e que contará com a distribuição de cartilhas, folders e fitinhas de laço branco. A primeira ação será nesta quinta-feira, dia 1º de dezembro, na praça Porto Rocha; e depois no dia 6, no Espaço Galiotto, em Unamar, Segundo Distrito de Cabo Frio.
Em ambas as atividades, com horário marcado para o período das 9h às16h, a entrega dos laços brancos será para os homens, “como forma de encorajá-los a quebrar o ciclo de violência e informá-los que a lei Maria da Penha não é contra eles e sim contra qualquer prática de violência baseada na desigualdade”, explicou a Coordenadora Geral da Mulher, Tereza Tenan, organizadora do evento.
A campanha do Laço Branco, de caráter mundial, tem o objetivo de sensibilizar, envolver e mobilizar os homens no engajamento pelo fim da violência contra a mulher. Suas atividades são desenvolvidas junto com as ações dos movimentos organizados de mulheres e de outras representações sociais que buscam promover a equidade de gênero, através de ações em saúde, educação, trabalho, ação social, justiça, segurança pública e direitos humanos.
A iniciativa também faz parte de uma campanha que, no próximo dia 6, comemora o Dia Nacional de Mobilização dos Homens pelo fim da Violência contra as Mulheres. A programação prevê, ainda, a instalação de uma delegacia itinerante da mulher no dia 8, na praça Porto Rocha; e no dia 9, no Espaço Galiotto, em Unamar, ambas das 8 às 17h. No dia 9, das 9h às 12h, será apresentada uma pesquisa de trabalho sobre capacitação para escuta qualificada na questão do tráfico de mulheres, desenvolvida pelo Centro de Referência e Atendimento à Mulher em Situação da Violência (CRAM) na rua Nossa Senhora Aparecida, 325, no Parque Central.
fonte : pmcf
Em ambas as atividades, com horário marcado para o período das 9h às16h, a entrega dos laços brancos será para os homens, “como forma de encorajá-los a quebrar o ciclo de violência e informá-los que a lei Maria da Penha não é contra eles e sim contra qualquer prática de violência baseada na desigualdade”, explicou a Coordenadora Geral da Mulher, Tereza Tenan, organizadora do evento.
A campanha do Laço Branco, de caráter mundial, tem o objetivo de sensibilizar, envolver e mobilizar os homens no engajamento pelo fim da violência contra a mulher. Suas atividades são desenvolvidas junto com as ações dos movimentos organizados de mulheres e de outras representações sociais que buscam promover a equidade de gênero, através de ações em saúde, educação, trabalho, ação social, justiça, segurança pública e direitos humanos.
A iniciativa também faz parte de uma campanha que, no próximo dia 6, comemora o Dia Nacional de Mobilização dos Homens pelo fim da Violência contra as Mulheres. A programação prevê, ainda, a instalação de uma delegacia itinerante da mulher no dia 8, na praça Porto Rocha; e no dia 9, no Espaço Galiotto, em Unamar, ambas das 8 às 17h. No dia 9, das 9h às 12h, será apresentada uma pesquisa de trabalho sobre capacitação para escuta qualificada na questão do tráfico de mulheres, desenvolvida pelo Centro de Referência e Atendimento à Mulher em Situação da Violência (CRAM) na rua Nossa Senhora Aparecida, 325, no Parque Central.
fonte : pmcf
Seminário sobre Sistema Nacional de Cultura será nesta sexta-feira, dia 2 de dezembro
Nesta sexta-feira, dia 2 de dezembro, das 14h às 17h, no auditório da Prefeitura, será realizado, em parceria com a Secretaria de Cultura de Cabo Frio, o Seminário Sistema Nacional de Cultura – Baixada Litorânea, que tem como objetivo promover a ampla participação e fomentar o debate sobre a implantação do Sistema Nacional de Cultura (SNC).
O seminário terá a participação do Chefe da Representação Regional do MinC no Rio de Janeiro e Espírito Santo, André Diniz, e promoverá o debate sobre a situação atual de implantação do SNC nos municípios da Baixada Litorânea, o esclarecimento sobre as funções de cada componente dos Sistemas Nacional, Estadual e Municipal e os procedimentos necessários para a adesão dos municípios ao SNC.
fonte: pmcf
O seminário terá a participação do Chefe da Representação Regional do MinC no Rio de Janeiro e Espírito Santo, André Diniz, e promoverá o debate sobre a situação atual de implantação do SNC nos municípios da Baixada Litorânea, o esclarecimento sobre as funções de cada componente dos Sistemas Nacional, Estadual e Municipal e os procedimentos necessários para a adesão dos municípios ao SNC.
fonte: pmcf
terça-feira, 29 de novembro de 2011
Cabo Frio participa da Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa em Brasília
Na longa batalha em defesa e pelo reconhecimento dos direitos dos idosos, a população desta faixa etária que vive na região da baixada litorânea, principalmente os residentes no município de Cabo Frio, tem muitos motivos para festejar. 2011 está fazendo a sua despedida marcado definitivamente como o ano de valiosas conquistas para a terceira idade. Uma delas foi o fortalecimento do Conselho Municipal do Idoso (COMUDI) em Cabo Frio onde, em diversas reuniões com participação de órgãos públicos e instituições representativas da sociedade, foram discutidas questões importantes para a qualidade de vida dos idosos.
Neste segmento as ações do COMUDI conduziram Cabo Frio a uma posição de destaque no estado do Rio de Janeiro. O município foi escolhido para organizar e sediar a terceira edição da Conferência Regional de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa da Baixada Litorânea com o objetivo de elaborar propostas para melhorar a qualidade de vida da terceira idade e eleger delegados para defendê-las na edição estadual do congresso.
Da Conferência Regional realizada em Cabo Frio partiram propostas como a criação de órgãos específicos para tratar da causa do idoso nas três esferas do poder executivo com implantação das Secretarias Nacional, Estadual e Municipal do Idoso; propor emenda constitucional que defina a idade de 60 anos para concessão de todo e qualquer benefício para a pessoa idosa; e destinar 1% da arrecadação bruta dos royalties do petróleo ou do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador) para ser empregado na política pública de proteção ao idoso. Todas foram aprovadas pela estadual e seguiram para o debate nacional, em Brasília, onde Cabo Frio foi confirmado como participante com direito a voz e voto através de sua representante e Delegada eleita pela regional, a Coordenadora Geral da Melhor Idade e Presidente do Conselho Municipal do Idoso Cristiane Fernandes.
- Estamos muito honrados em representar não só a nossa amada Cabo Frio como toda a baixada litorânea, pois vivemos um momento de extrema importância para nossa democracia e para toda população idosa brasileira. Nosso principal objetivo é avaliar e propor políticas capazes de responderem às demandas da população idosa nesta perspectiva. Entendo este momento da III Conferência como um manifesto público do desejo da população brasileira de ver respeitado o seu direito de viver e envelhecer com dignidade. Esse direito que parece tão óbvio ainda não está garantido para todos os brasileiros de todas as idades. Os direitos no Brasil costumam diminuir na medida em que a idade aumenta – analisa Cristiane Fernandes.
No Distrito Federal os sessenta delegados estaduais do Rio de Janeiro reuniram-se nos dias 23, 24 e 25 de novembro com representantes de todo o país para a III Conferência Nacional de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa, em um fórum amplo e democrático de discussão e articulação coletivas em torno de propostas e estratégias que apontam diretrizes para as várias políticas públicas envolvidas na questão dos idosos como a assistência social, a educação, a saúde, o transporte e acessibilidade, para citar apenas algumas.
A principal característica dessa Conferência foi reunir representantes do governo e do povo para debater os principais desafios e decidir as prioridades para as políticas públicas que refletem no envelhecimento da população e na condição de vida dos idosos, atualmente e nos próximos anos. As propostas elaboradas pelos municípios e levadas à discussão no âmbito nacional representam, segundo Cristiane Fernandes, uma grande conquista para a terceira idade, mas ainda há muito o que fazer para que o objetivo de proporcionar aos cidadãos um envelhecimento verdadeiramente digno no Brasil seja alcançado:
- Infelizmente a Constituição é muito tímida ao tocar nos direitos da pessoa idosa. Quando o idoso é respeitado a sociedade demonstra que um direito fundamental, o que prevalece sobre todos os demais, que é o direito à vida, está sendo respeitado.
Música do novo disco de Gal cai na internet
O novo disco de Gal Costa, um dos mais esperados do ano, já está tomando forma diante de nossos olhos e ouvidos. Agora o trabalho, que era só burburinho, já tem título, ‘Recanto’, já tem capa (acima), e também já tem som. Uma das músicas do álbum, batizada como ‘Neguinho’, caiu na rede na noite desta sexta-feira (25). Todas as músicas são composições de Caetano Veloso, que também assina a produção musical junto com seu filho Moreno. ‘Neguinho’ tem uma batida eletrônica que deve causar estranheza aos fãs da cantora. Quanto à letra, o estilo é o mesmo inaugurado por Caetano em ‘Cê’ e sedimentado em ‘Zii e Zie’: parece muito com ‘Perdeu’, inclusive com uma sequência nuclear de ‘verbos’ conjugados no pretérito perfeito: “votou, chorou, gozou (...)”.
O disco vai chegar às lojas na primeira quinzena de dezembro, lançado pela Universal Music. Gal já havia antecipado que o disco seria diferente do que os fãs estão acostumados. “Não vai ter nada a ver com nenhum disco que eu já fiz na vida, nem com nenhum disco que ele [Caetano] já fez na vida. Vai ser uma coisa nova, repertório novo, tudo novo, mas é claro que tem a ver com o passado porque a nossa história está impregnada na gente”, disse Gal em entrevista à edição de julho da revista Rolling Stone.
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
Próxima Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa será em 2013, no Rio de Janeiro.
No último dia do evento, os 800 delegados e demais participantes da conferência votaram e aprovaram 100 propostas que deverão ser incorporadas às políticas públicas voltadas à população idosa do País. Depois de três intensos dias de debates, o encerramento também foi um momento em que militantes pela luta dos direitos da pessoa idosa puderam, por região, apresentar reivindicações conforme a necessidade e realidade local.
Algumas delas, foram unânimes entre a maioria dos estados, como por exemplo a necessidade de regulamentação da profissão de cuidador, fim do fator previdenciário, implementação dos conselhos municipais e estaduais do idoso e criação de mecanismos de controle direto dos empréstimos consignados de maneira a não comprometer mais de 30% do valor recebido por pensões e aposentadorias.
Também foram aprovadas recomendações específicas para cada região. No Centro-Oeste, por exemplo, destacou-se a necessidade de uma política pública específica para os idosos indígenas. Já na região Norte demandou-se o reconhecimento dos soldados da borracha, garantia de 100% de acesso dos agentes de saúde às comunidades indígenas, cota de passagem de transporte aéreo e fluvial, políticas públicas da população carcerária e cota de 5% em concursos públicos e em empresas privadas para idosos.
As regiões Sul e Sudeste, por sua vez, apresentaram pedidos semelhantes. Entre eles, a necessidade de aplicação de recursos específicos do Sistema Único de Saúde (SUS) para o atendimento domiciliar e a efetivação das metas e políticas públicas previstas no Estatuto do Idoso. Por sugestão da ministra Maria do Rosário, coordenadora da Plenária Final, todas as recomendações aprovadas na conferência serão encaminhadas aos gestores municipais, estaduais e deputados federais e senadores.
Na despedida dos trabalhos, os participantes receberam da SDH/PR e dos Correios um cartão postal alusivo ao tema da conferência. Após preenchido, o cartão postal foi recolhido pelos Correios, que fará a entrega gratuita em todo o País. Também foi distribuída a primeira edição da Revista dos Direitos da Pessoa Idosa. Publicação da SDH/PR, a revista aborda as questões relacionadas ao envelhecimento com dignidade, do ponto de vista da gestão pública.
Odair José, de volta, com novas parcerias
Odair sonha com um primeiro show na Praça Tiradentes, no Teatro Carlos Gomes, como que celebrando a volta ao início.
Novo CD de Odair José está em fase final de produção.
A audição de faixas do CD “Praça Tiradentes”, em fase de finalização, faz pensar, inicialmente, que o bom e velho Odair José — dos clássicos populares lançados na década de 1970 — está de volta. Logo em seguida, porém, quando se atenta para os arranjos, a produção de Zeca Baleiro, a participação de Paulo Miklos, a presença de músicas de Chico César, do próprio Baleiro e da dupla Arnaldo Antunes e Carlinhos Brown em total harmonia com a safra de Odair, percebe-se que é uma volta, sim, mas do bom e novo Odair.
A conversa com o compositor reafirma isso, quando ele compara o CD com os discos de sua melhor fase e diz que, física e mentalmente, sente o vigor da juventude.
— Estou escrevendo com o mesmo tesão de quando era jovem — resume o compositor de 63 anos, que lançou seu último CD de inéditas, “Só pode ser amor”, em 2006. — Na década de 1970 eu ficava feliz em fazer aquilo. Depois, tomei o xarope da babaquice e passei a fazer as coisas sem interesse. Agora mudou. Já bebi, já fumei, já andei perdido em todos os caminhos. Parei com tudo, faço academia regularmente há quatro anos. Estou obcecado por estar bem, com energia para que o corpo siga o ritmo da minha mente, das músicas que quero fazer.
O reconhecimento de novas gerações ao longo da última década — de Tribalistas a Cidadão Instigado, numa revalorização iniciada com o livro “Eu não sou cachorro não”, de Paulo Cesar de Araújo, e que gerou o CD-tributo “Eu vou tirar você desse lugar” — serviu de estímulo a Odair. Mas sua disposição ainda não era a atual quando Baleiro falou pela primeira vez com ele sobre um disco novo.
— Eu e Odair ficamos amigos, e um dia ele foi ao meu estúdio. gravar coisas novas — lembra Baleiro. — Mostrou umas dez músicas, todas boas. Sugeri na hora fazermos um CD. Ele disse que ia passar aquilo para uns cantores, não queria mais fazer disco. Mas botei pilha por um tempo e ele aceitou.
Um ano e meio depois do início dos trabalhos — a base foi gravada ao vivo no estúdio com a banda de Baleiro, formada por Tuco Marcondes (guitarra), Fernando Nunes (baixo), Kuki Storlarski (bateria) e Adriano Magoo (teclados) — o resultado aparece em “Praça Tiradentes”. A safra traz Odair autobiográfico na dylaniana-sertaneja faixa-título — que cita o lugar que foi seu primeiro endereço no Rio, quando veio de Goiânia. Suas vivências, aliás, se espalham pelo CD.
— “Aconteceu” tem a ver com o que vivia quando compus: andar por aí, beber uns drinques, esbarrar com alguém — diz o compositor, referindo-se à ode ao amor fortuito que tem a participação de Miklos e destila o estilo Odair em versos como “Num hotel sem conceito/ Rolando na cama/ Sem nenhum preconceito/ A gente se ama/ Bebendo um scotch/ Falso e sem gelo/ Mostrando pro mundo/ Que amor vagabundo/ Também tem seu apelo”.
Se Odair depura a poética consolidada em canções como “Uma vida só (Pare de tomar a pílula)” e “Eu vou tirar você desse lugar”, Baleiro emula o compositor ao escrever a letra de “E depois volte pra mim” (melodia de Odair), sobre um homem que namora uma prostituta (“Pra todo mundo ela diz/ Que é modelo e atriz”).
— Ele sempre foi mais rock do que brega ou qualquer coisa — defende Baleiro. — Isso estava nas letras, nas quais sempre falou em sexo, drogas, amor homossexual ou com garota de programa. E também na música, porque ele ouvia Peter Frampton, Led Zeppelin, que unia à sua origem goiana, do que veio a ser o sertanejo. Ele merecia um disco rock’n’roll. Os "riffs" do CD ele trouxe na ponta do dedo. “Vou sair do interior”, de Arnaldo e Brown, chegou como uma balada. Odair pegou e voltou com uma coisa “Penny Lane”.
Baleiro quer lançar por uma gravadora grande. Se não conseguir, o CD sai por seu selo, Saravá Records, até março. Odair sonha com um primeiro show na Praça Tiradentes, no Teatro Carlos Gomes, como que celebrando a volta ao início. Sem álcool, sem cigarro, mas com a filosofia de cronista "outsider" intacta. Como no olhar que lança sobre sua velhice-juventude em “Em qualquer verdade”: “Estou velho para aprender/ Mas estou moço para ensinar”.
fonte: o globo
A conversa com o compositor reafirma isso, quando ele compara o CD com os discos de sua melhor fase e diz que, física e mentalmente, sente o vigor da juventude.
— Estou escrevendo com o mesmo tesão de quando era jovem — resume o compositor de 63 anos, que lançou seu último CD de inéditas, “Só pode ser amor”, em 2006. — Na década de 1970 eu ficava feliz em fazer aquilo. Depois, tomei o xarope da babaquice e passei a fazer as coisas sem interesse. Agora mudou. Já bebi, já fumei, já andei perdido em todos os caminhos. Parei com tudo, faço academia regularmente há quatro anos. Estou obcecado por estar bem, com energia para que o corpo siga o ritmo da minha mente, das músicas que quero fazer.
O reconhecimento de novas gerações ao longo da última década — de Tribalistas a Cidadão Instigado, numa revalorização iniciada com o livro “Eu não sou cachorro não”, de Paulo Cesar de Araújo, e que gerou o CD-tributo “Eu vou tirar você desse lugar” — serviu de estímulo a Odair. Mas sua disposição ainda não era a atual quando Baleiro falou pela primeira vez com ele sobre um disco novo.
— Eu e Odair ficamos amigos, e um dia ele foi ao meu estúdio. gravar coisas novas — lembra Baleiro. — Mostrou umas dez músicas, todas boas. Sugeri na hora fazermos um CD. Ele disse que ia passar aquilo para uns cantores, não queria mais fazer disco. Mas botei pilha por um tempo e ele aceitou.
Um ano e meio depois do início dos trabalhos — a base foi gravada ao vivo no estúdio com a banda de Baleiro, formada por Tuco Marcondes (guitarra), Fernando Nunes (baixo), Kuki Storlarski (bateria) e Adriano Magoo (teclados) — o resultado aparece em “Praça Tiradentes”. A safra traz Odair autobiográfico na dylaniana-sertaneja faixa-título — que cita o lugar que foi seu primeiro endereço no Rio, quando veio de Goiânia. Suas vivências, aliás, se espalham pelo CD.
— “Aconteceu” tem a ver com o que vivia quando compus: andar por aí, beber uns drinques, esbarrar com alguém — diz o compositor, referindo-se à ode ao amor fortuito que tem a participação de Miklos e destila o estilo Odair em versos como “Num hotel sem conceito/ Rolando na cama/ Sem nenhum preconceito/ A gente se ama/ Bebendo um scotch/ Falso e sem gelo/ Mostrando pro mundo/ Que amor vagabundo/ Também tem seu apelo”.
Se Odair depura a poética consolidada em canções como “Uma vida só (Pare de tomar a pílula)” e “Eu vou tirar você desse lugar”, Baleiro emula o compositor ao escrever a letra de “E depois volte pra mim” (melodia de Odair), sobre um homem que namora uma prostituta (“Pra todo mundo ela diz/ Que é modelo e atriz”).
— Ele sempre foi mais rock do que brega ou qualquer coisa — defende Baleiro. — Isso estava nas letras, nas quais sempre falou em sexo, drogas, amor homossexual ou com garota de programa. E também na música, porque ele ouvia Peter Frampton, Led Zeppelin, que unia à sua origem goiana, do que veio a ser o sertanejo. Ele merecia um disco rock’n’roll. Os "riffs" do CD ele trouxe na ponta do dedo. “Vou sair do interior”, de Arnaldo e Brown, chegou como uma balada. Odair pegou e voltou com uma coisa “Penny Lane”.
Baleiro quer lançar por uma gravadora grande. Se não conseguir, o CD sai por seu selo, Saravá Records, até março. Odair sonha com um primeiro show na Praça Tiradentes, no Teatro Carlos Gomes, como que celebrando a volta ao início. Sem álcool, sem cigarro, mas com a filosofia de cronista "outsider" intacta. Como no olhar que lança sobre sua velhice-juventude em “Em qualquer verdade”: “Estou velho para aprender/ Mas estou moço para ensinar”.
fonte: o globo
sábado, 26 de novembro de 2011
lll CNDPI
3ª Conferência Nacional de Defesa da Pessoa Idosa ratificou velhos desejos da população idosa do Brasil que é de ter uma Secretaria Nacional de Politícas para a Pessoa Idosa; uniformização da idade em 60 anos para todos os benefícios; a inclusão da realidade da população idosa em todas as políticas públicas do Brasil, entre muitas outras prioridades. Foram momentos de conquistas e reflexão. Mais de 700 Delegados, do Brasil inteiro, sairam com a alma lavada do encontro.
A noite da última quarta-feira (23) foi especial para os mais de 25 milhões de idosos em todo o país com o lançamento da campanha pela valorização aos direitos da pessoa idosa, coordenada pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR). Na abertura oficial da 3ª Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa, que acontece em Brasília/DF até esta sexta-feira (25), a ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário, assinou um Termo de Cooperação Técnica com a Frente Nacional de Prefeitos para incentivar a criação e o fortalecimento dos conselhos e realizar um mapeamento de experiências em política públicas municipais na área idoso. Rosário também firmou parceria com os Correios, que fará com que a campanha de valorização ao idoso chegue aos quatro cantos do país. Com 300 mil peças, foi relançado o selo comemorativo ao Dia Mundial da Conscientização da Pessoa Idosa.
Segundo a ministra, a luta pelo envelhecimento com dignidade, prevista no Estatuto do Idoso, não é cumprido na íntegra, mas é a referência de uma política de assistência social sem assistencialismo. Ela citou os dados do Disque 100, que entre janeiro e outubro deste ano contabilizou 6.630 denúncias de violações aos Direitos Humanos dos idosos. “A Secretaria de Direitos Humanos reitera o compromisso com essa parcela da população. Precisamos enfrentar todos os tipos de violência e preconceitos existentes na nossa sociedade, de que uma pessoa tem mais valor no seu período produtivo. Todos os períodos da vida são produtivos”, enfatizou.
Maria do Rosário destacou ainda o caráter propositivo da Conferência. “Nós do governo estamos aqui para dialogar com a sociedade civil sobre as políticas existentes e o que necessitamos para avançar. O mais importante é que essa Conferência é deliberativa. Portanto, o que for decidido aqui, nós assumimos o compromisso de levar adiante, dentro da nossa política de garantia do envelhecimento ativo e saudável no Brasil”, completou.
Homenagens – A noite reservou ainda momentos de fortes emoções e surpresas com o reconhecimento do trabalho e militância de pessoas que lutam para um envelhecimento digo. A homenagem foi uma estatueta com uma ilustração alusiva à defesa aos direitos da pessoa idosa. Os homenageados foram o professor de Geriatria da Faculdade de Medicina da USP, Matheus Papaleo Netto, geriatra aposentado do Hospital das Clinicas de SP; o presidente do Conselho Municipal do Idoso de Campo Grande/MS, que desenvolveu jogos que favorecem a aprendizagem dos idosos, Aymoré Alves Marinho; Edusa César Menezes de Araujo Pereira, do Conselho do Idoso de Pernambuco, que propôs a criação de uma promotoria criminal do idoso em Recife/PE; Jorge Gilberto Leite, líder comunitário e presidente da Associação dos Aposentados e Pensionistas de Caxias do Sul/RS; e Maria das Graças Monterio dos Castro, representante Pastoral Pessoa Idosa e diretora do Conselho Municipal do Idoso de Manaus.
Participaram da mesa de abertura junto com a ministra Maria do Rosário, o ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves; o senador Paulo Paim, que recebeu uma homenagem especial com o prêmio de Direitos Humanos da Pessoa Idosa; a presidenta do Conselho Nacional da Pessoa Idosa, Karla Cristina Giacomin; o vice-presidente para assuntos da 3ª idade da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), Moacir Silva; o vice-presidente dos Correios, Larry Manoel Medeiros de Almeida; o secretário Especial do Idoso do DF, Ricardo Quirino; a presidente da Frente Parlamentar de Promoção da Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa da Câmara dos Deputados, Flávia Soares; o presidente da Frente Parlamentar de Defesa e Apoio ao Idoso da Câmara dos Deputados, Vitor Paulo; e outras autoridades
A Palestra magna
A especialista em estudos do envelhecimento da população brasileira do Instituto de Pesquisa de Pesquisa Aplicada (IPEA), a professora e economista Ana Amélia Camarano, falou aos mais de mil participantes da 3º Conferência Nacional do Idoso.
A pesquisadora disse que, segundo estudos relacionados ao tema da conferência: O Compromisso de Todos por um Envelhecimento Digno no Brasil, o envelhecimento populacional é um dos grandes fenômenos mundiais. “O Brasil é hoje um dos países que envelhece rapidamente e este é um dos desafios para o século 21, pois indica a necessidade de formulação de políticas públicas destinadas a atender a uma população com idade cada vez mais avançada”, conclui. De acordo com a economista, é necessário que prefeituras, estados e União propiciem uma transformação social com envelhecimento saudável e ativo.
Segundo estimativas do IBGE, para os próximos 30 anos, a previsão é que os idosos ultrapassem 50 milhões de pessoas, o equivalente a 28% da população. Conforme o Censo 2010, o percentual de pessoas com mais de 60 anos aumentou de 8,6%, em 2000, para 10,8% em 2010 e em 78 municípios brasileiros, uma em cada cinco pessoas tem 60 anos ou mais, ou seja, 20% da população da cidade.
Imagem da Plenária. Delegados(714) deliberando.
Homenagem a Maria da Penha, Chefe da delegação do Rio de janeiro
Representação da Baixada litorânea
Mesa Diretora com a Ministra Maria do Rosário
Trabalho em grupo. Eixos sendo analisados
Plenária Final
Eu, como Observador na Delegação do Rio de Janeiro, entregando a Maria da Penha, chefe da delegação, o cd com o "samba da melhor idade"
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
Em defesa dos direitos dos idosos.
Editorial
Terceira Idade:
Por que devemos protegê-la.
Ser idoso no Brasil definitivamente não é fácil. Vejam vocês, depois de muita luta os nossos idosos veem aprovado o seu Estatuto, Lei 10.741 e eis que mais do que de repente essa conquista está quase indo por água abaixo porque a Fifa, instituição centenária que comanda o futebol mundial e, pasmem, dirigida por sisudos senhores, quer simplesmente acabar com o direito de nossos idosos de terem um pouco de lazer. Não podemos esquecer que a Copa do Mundo de 2014, que será realizada em nosso País, vai nos custar a bagatela de mais de 23 bilhões, dinheiro meu, seu e de nossos idosos. Mas, pior que os senhores de fraque da Fifa quererem usurpar um direito de nossos idosos é essa opinião ser corroborada por pessoas que deveriam ser mais informadas.
Outro dia, em um programa de TV, horário nobre, pessoas altamente qualificadas, as chamadas formadoras de opinião, discutindo sobre a questão da meia-entrada para idosos, estudantes e outros segmentos da sociedade, veio à baila a questão do idoso. A apresentadora, ou mediadora como modernamente é chamada, faz um comentário: “ Idoso aos sessenta anos, isso é um absurdo. Canso de ver gente com sessenta anos esbanjando saúde, por ai, já aposentados, curtindo a vida, por que eles tem que ter esses privilégios?" Os outros debatedores aquiesceram e a discussão terminou ali. Fiquei eu também um pouco inseguro com aquela afirmativa: por que as pessoas com sessenta anos devem gozar de privilégios tipo meia-entrada em espetáculos culturais, gratuidade nos transportes públicos, aos 65 anos, preferências em estabelecimentos comerciais, ou seja , uma série de cuidados da sociedade? Pensei um pouco e não levei muito tempo para vir em minha mente um arrazoado de motivos para que vejamos a terceira Idade despido de qualquer tipo de revanchismo preconceituoso. Os nosso idosos não nasceram aos 60 anos. Eles já foram crianças, adolescentes e adultos. Capitalistamente falando, já deram sua cota de trabalho para edificação da sociedade brasileira. Sabemos quão sacrificante é a vida do trabalhador brasileiro. Neste ponto é de bom alvitre(alvitre sei que não é moderno) traçarmos uma comparação entre a imensa massa de trabalhadores daqueles mais aquinhoados pela sorte ou por um bom berço, exemplificando o sujeito ao qual se referiu a nossa mediadora, na introdução deste texto. A questão é qualitativa e quantitativa: milhões de trabalhadores se apertando em conduções precárias, como trens,metrôs, ônibus, vans e tantos outros contra uma parcela ínfima de trabalhadores que possuem salário, renda e carros confortáveis. Seguindo essa linha de raciocínio, vamos encontrar essa massa de trabalhadores sofrendo em chãos de fábrica insalubres, em pé por mais de nove horas em comércios impúberes, esse que ainda tiveram a sorte de se abrigar sob uma carteira de trabalho, mesmo porque uma imensa parcela vive e sobrevive à margem dos direitos trabalhistas e previdenciários brasileiro. Vale dar uma pincelada neste mesmo trabalhador e sua odisseia para conquistar um diploma, seja de nível médio ou superior, na sua guerra diária que começa muitas das vezes às 5 da matina e só vai poder descansar por volta da meia-noite. Neste contexto devemos incluir os aspectos mais cruéis da vida urbana, as grandes cidades com suas mazelas (poluição, engarrafamentos eternos, violência extrema e neuroses mil) e despreparo para proporcionar uma vida razoavelmente confortável para os cidadãos.
Neste contexto tumultuado, os sistemas de produção começam a sofrer colapsos e ao mesmo tempo o mercado de trabalho vai se despindo das calças compridas e paulatinamente começa a usar saias, batom e sapatos salto 10. A mulher começa sua luta por um lugar ao sol. Só que esse pequeno lugar precisa ser arduamente conquistado e paira sobre ele o neoliberalismo e sua desmedida abertura de mercados que vai trazer perda de empregos em excesso, gerando condições de trabalho mais precárias e aviltantes. Nesta conjuntura a mulher precisa competir com o homem e precisa aprender a sobreviver. Nas décadas de 80 e 90 a mulher cresce no mercado de trabalho, dobrando sua participação. Mas mesmo assim seu trabalho é visto como algo complementar e não imprescindível para a sociedade. Ledo engano,hoje sabemos que o trabalho da mulher se tornou a viga central de inúmeras famílias do Brasil, inclusive a própria legislação já se atualizou em relação a este fator, reconhecendo nela o papel de chefe de família. A panela esquenta, mas a economia patina em números nada razoáveis. O homem vê seu emprego minguar, a mulher continua ganhando menos e o jogo da vida segue seu curso desgastante. Mas não devemos perder o rumo do pensamento, aos trancos e barrancos o Brasil continua sendo a 8ª economia e recentemente o seu mercado interno deu demonstração de pujança. Enquanto baluartes da economia ruíam, o Brasil segue em frente, gerando riquezas.
A nossa terceira Idade, seja ela personificada em pai, mãe, tio, tia, avó, avô é a pessoa de direito que vai emergir dessa panaceia. E quando ela acha que vai ser recompensada por sua bravura, sapiência e experiência, e por ter conseguido se manter viva, eis que ele ouve: coitado, tá velho.Mas não para por aí não. Quase que automaticamente ele vai sendo esquecido, igual a um objeto que perde funcionalidade e viço. Alijado do processo decisório da família, esse homem ou mulher vai sendo enterrado vivo dia-a-dia. Frise-se que esse processo é cultural e está arraigado na sociedade brasileira de forma sólida, fincado nos corações e mentes de todos.Será que os idosos do Brasil tem que necessariamente morrer antes do tempo? Eu tenho certeza que não, e graças a Deus há uma legião de pessoas abnegadas lutando para reverter esse quadro, e as vitórias tem sido poucas, porém consistentes. O estatuto do idoso é demonstração inequívoca do que falo, com seus 118 artigos, dando forma a uma ambição já demonstrada na Constituição Cidadã, de 1988 que previa o envelhecer digno dos nossos idosos. O problema é que o Brasil dentro de sua maneira de ser não muito republicana é um país onde tem leis que pegam e leis que não pegam. O Estatuto do idoso tinha a sina de estar no segundo caso: as leis que não pegam, só que a luta de alguns está conseguindo reverter essa situação. Queremos, eu humildemente me incluo nesta luta, muito mais. Queremos políticas públicas de atenção ao idoso de forma mais consistente e profissional na área da educação, como por exemplo a inclusão nos currículos escolares de disciplinas que abordem o processo de envelhecimento, a desmistificação da senescência, como sendo diferente de doença ou de incapacidade e formação de profissionais preparados para atuar de forma técnica e capaz na prevenção e cura da doenças da terceira idade. Na área da previdência social é necessário rever os cálculos atuariais das aposentadorias e pensões. O idoso precisa de uma aposentadoria justa e condizente com seu bem estar. No Sistema Único de Assistência Socialmuitas demandas precisam se equalizadas, tais como o reconhecimento do risco social da pessoa idosa como fator determinante de sua condição de saúde e implantação de politica de atenção integral aos idosos residentes em Instituições de Longa Permanência, entre outras coisas. Quando se fala de Trabalho e Emprego precisamos preparar as pessoas para a aposentadoria, evitar a discriminação do idoso no mercado de trabalho e procederaidentificação dos aposentados que retornaram ao mercado de trabalho e em que condições eles estão atuando. Quanto ao setor de transporte, precisamos facilitar o deslocamento da pessoa idosa, sobretudo os que apresentam dificuldades de locomoção. As cidades precisam deixar de ser tão agressivas para os idosos e portadores de deficiência. Esporte e lazer, assunto que abre este artigo, é de vital importância, precisamos estabelecer programas de atividades físicas e recreativas, fundamentais para saúde física e mental do idoso. Os estudos na área de geriatria e gerontologia precisam receber mais verbas e atenção das autoridades governamentais. Agora, o mais importante é não isolarmos o idoso. Não devemos esquecer que o idoso nada mais é do que nosso pai, mãe, tia, tio, avó, avô, ou seja, um ente querido. Ele precisa estar na sala de estar e não enfurnado em um quartinho qualquer. Imitemos outros povos, como por exemplo, os orientais, que elevam o idoso a condição de líder de sua sociedade, ou então os indígenas que os mantêm no Conselho Máximo da tribo. Também é importante estar atento a seguinte situação: se tivermos sorte e inteligência, um dia seremos idosos também.
Sérgio Aguiar - Jornalista
III Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa, em Brasília, de 23 a 25 de novembro de 2011.
A Conferência Nacional de Direitos da Pessoa Idosa é um fórum amplo e democrático de discussão e articulação coletivas em torno de propostas e estratégias que apontam diretrizes para as várias políticas públicas envolvidas, como a Assistência Social, a Educação, a Saúde, o Transporte e Acessibilidade, para citar apenas algumas. A principal característica dessa Conferência é reunir representantes do governo e do povo para debater os principais desafios e decidir as prioridades para as políticas públicas que refletem no envelhecimento da população e na condição de vida dos idosos, atualmente e nos próximos anos.
A realização de uma Conferência Nacional faz parte de um processo amplo de diálogo e de democratização da gestão pública, realizado em três etapas: a primeira no âmbito Municipal ou Regional, de onde são escolhidos os delegados para a Conferência Estadual; a segunda é a etapa estadual e do DF, na qual é realizada a escolha dos delegados para a terceira e última etapa, que é a Conferência Nacional. Em cada uma das etapas da Conferência, os participantes podem trocar experiências, estabelecer as prioridades e fortalecer as políticas públicas.
QUARTA-FEIRA - DIA 23 DE NOVEMBRO DE 2011
8h às 18h: Acolhida das delegações e credenciamento.
10h às 12h: Atividades em plenária
Auditório Central: Plenária inicial
Leitura do Regimento da III Conferência
Leitura e aprovação do Regulamento da III Conferência
Conferência Magna: “O compromisso de todos por um envelhecimento digno da população brasileira” – Ana Amélia Camarano (IPEA)
12h às 14h: Intervalo para almoço
14h às 18h: Atividades em grupos:
Salas 1 a 9: Reuniões Macro-Regionais das delegações
Região Norte – Sala 1
Sala 1: Delegações de todos os estados – 63 delegados
Região Nordeste – salas 2, 3 e 4
Sala 2: Delegações dos estados do Maranhão, Piauí, Ceará e Rio Grande do Norte – 67 delegados
Sala 3: Delegações dos estados do Pernambuco, Paraíba, Alagoas, Sergipe e Bahia – 49 delegados
Sala 4: Delegações dos estados do Pernambuco, Paraíba, Alagoas, Sergipe e Bahia – 49 delegados
Região Centro-Oeste – Sala 5
Sala 5: Delegações de todos os estados – 43 delegados
Região Sudeste – Salas 6, 7 e 8
Sala 6: Delegações de todos os estados – 64 delegados
Sala 7: Delegações de todos os estados – 64 delegados
Sala 8: Delegações de todos os estados – 65 delegados
Região Sul – Sala 9
Sala 9: Delegações de todos os estados – 100 delegados
Sala 10: Reunião do Fórum dos Fóruns para Avaliação da Política Nacional do Idoso e do impacto da 2ª Conferência nos Estados e no DF – 70 delegados
18h às 19h: Atividades no Pátio Central
Tribuna livre
Painel de experiências
Lançamento de livros
Fale com o Ministério
Ouvidoria da Política Nacional do Idoso
Sala 10: Relatoria do 1º dia
19h às 21h: Cerimônia de Abertura Oficial da III CNDPI
Abertura oficial da III CNDPI
21h: Jantar de Abertura
QUINTA-FEIRA - DIA 24 DE NOVEMBRO DE 2011
08h às 10h: Credenciamento (continuação)
8h30 às 9h: Atividade de alongamento e vitalização
9h às 12h: Atividades em grupos - Distribuição dos delegados em Grupos de Trabalho segundo o eixo temático
Salas 1 a 5: Eixo Temático I – Envelhecimentos e Políticas de Estado – Pactuar caminhos intersetoriais
Salas 6 a 10: Eixo Temático II – Pessoa Idosa: Protagonista da Conquista e Efetivação dos seus Direitos
10h30 às 11h: Intervalo
11h às 12h: Debate nos grupos
12h às 14h: Almoço
14h às 15h30: Elaboração das propostas
15h30 às 16h30: Escolha das prioridades
16h30 às 17h: Intervalo
17h às 19h: Sala 10 - Relatoria do 2º dia
17h às 19h: Atividades paralelas
Sala 1 - Reunião do Fórum Nacional Permanente da Sociedade Civil
17h às 18h30: 1º Ciclo de Rodas de Conversa
Sala 2 – Empréstimo consignado: quem paga o pato? – Dep. Marllos Sampaio; INSS; FEBRABAN; MJ
Sala 3 – Disque 100 e depois? Trabalho em Rede: onde estão os nós e os buracos? – SDH/ANADEPI
Sala 4 – Estruturação dos Conselhos: como atuar para ser visíveis, autônomos, eficientes? - UFMG, ANPID, MJ
Sala 5 – CURTA-DEBATE: 1. Saba (Gabriel Graziozi); 2. A rua da amargura (Rafael Conde)
18h30 às 20h: 2º Ciclo de Rodas de Conversa
Sala 2 – Acessibilidade: se todos concordam por que não acontece? M Cidades, SDH, CONADE
Sala 3 – Atividades Intergeracionais: como ensinar que a velhice não começa aos 60? – SESC/SBGG
Sala 4 – Onde ficam os idosos no PPA 2012-2015? MPOG, SDH, CEDEPI -PR
Sala 5 – A velhice no campo, nas ruas, nas tribos, nas tendas: quem vê? – CONTAG, SEPIR, LGBT, Ciganos
17h às 20h: Ciclo de Oficinas
Sala 6 - Fundo Nacional do Idoso – GT CNDI FNI
Sala 7 - Política de cuidados – SUS/SUAS/ Daniel Groissman/ Patrícia Guimaraens
Sala 8 - Quando é necessário institucionalizar, quem deve pagar a conta? ANPID, CMI (Natal-RN), MDS
Sala 9 - Repercussões positivas e negativas do envelhecimento na economia – IPEA/ Jorge Félix
19h às 20h: Atividades no Pátio Central
Tribuna livre
Painel de experiências
Lançamento de livros
Fale com o Ministério
Ouvidoria da Política Nacional do Idoso
20h às 22h: Jantar e programação cultural
SEXTA-FEIRA - DIA 25 DE NOVEMBRO DE 2011
8h às 8h30: Atividade de alongamento e vitalização
8h30 às 12h00: Atividades em grupos - Distribuição dos delegados em Grupos de Trabalho segundo o eixo temático
Salas 1 a 5: Eixo Temático III – Fortalecimento e Integração dos Conselhos: existir, participar, estar ao alcance, comprometer-se com a defesa dos direitos dos idosos
Salas 6 a 10: Eixo Temático IV – Diretrizes orçamentárias, plano integrado e Orçamento Público da União, estados, distrito federal e municípios: conhecer para exigir; exigir para incluir; fiscalizar
10h30 às 11h: Intervalo
11h às 12h: Debate nos grupos
12h às 13h: Relatoria
12h às 14h: Almoço
14h30 às 16h30: Plenária Final
Leitura da Carta dos Idosos da Região Norte
Leitura da Carta dos Idosos da Região Nordeste
Leitura da Carta dos Idosos da Região Centro-Oeste
Leitura da Carta dos Idosos da Região Sudeste
Leitura da Carta dos Idosos da Região Sul
Apreciação das deliberações e prioridades apontadas pelos Grupos de trabalho do Eixo I
Apreciação das deliberações e prioridades apontadas pelos Grupos de trabalho do Eixo II
Apreciação das deliberações e prioridades apontadas pelos Grupos de trabalho do Eixo III
Apreciação das deliberações e prioridades apontadas pelos Grupos de trabalho do Eixo IV
Apreciação das deliberações e prioridades apontadas pelos Grupos de trabalho do Eixo V
Apreciação das moções
16h às 16h30: Intervalo
16h30 às 18h00: Plenária Final e Cerimônia de Encerramento da Conferência
19h às 21h: Jantar
Assinar:
Postagens (Atom)